skip to Main Content

Arquivos por Ano/Mês

Um doutor comendador: cooperado é homenageado pela Presidência da República

Distinta condecoração é rara entre profissionais da saúde. Conheça aqui um pouco da história do cooperado e seu trabalho médico de 45 anos, que lhe valeu a comenda

   

Octávio Maia Saliba era um dos nomes que estampava a página 4 do Diário Oficial da União, no dia 7 de novembro de 2018. Em decreto do dia anterior, o médico cooperado foi admitido no grau de comendador pelo Presidente da República, condecoração concedida a pessoas que se destacam nas suas áreas de atuação. Ele conta que tal honraria é considerada rara entre profissionais da área da saúde. “Ela é, geralmente, concedida a ministros, políticos e outras personalidades de destaque no âmbito nacional”, celebra a coroação da sua prática na psiquiatria, que já completou 45 anos.

A Ordem do Mérito do Trabalho Getúlio Vargas, assinada em Brasília no último dia 27, não é a primeira homenagem recebida pelo cooperado. Em 2006, ele recebeu o Colar do Mérito do Tribunal de Contas do Estado pelos relevantes serviços prestados a Minas Gerais e ao Brasil. Tais distinções contribuem para que ele continue se aperfeiçoando com o intuito de dar o melhor suporte aos seus pacientes, a fim de retribuir um pouco do que a vida lhe proporcionou. “Sinto prazer em atender meus pacientes, especialmente os mais necessitados. Hoje, tenho outra ideia da vida: ajudar os que precisam, na hora que precisam”, diz o psiquiatra.

Médico cooperado desde a década de 1980, Octávio Saliba conheceu alguns fundadores da Unimed-BH e seu pai foi médico de confiança de autoridades. Mesmo com a boa estrutura em diferentes âmbitos que goza desde o nascimento, ele lembra quando escolheu a UFMG para sua formação em medicina, aos 23 anos, e o interesse pela psiquiatria. “Nessa época, a área estava engatinhando. Tínhamos poucas informações científicas e muito preconceito. Ainda existiam tratamentos primitivos, como o coma insulínico, que já havia caído em desuso em outros países”, recorda. A psiquiatria também era menos valorizada em relação a outras especialidades médicas e esse conjunto de fatores gerou o alerta do pai sobre as dificuldades da escolha.

Octávio Saliba, então, buscou acompanhar a evolução da especialidade no Brasil e também no exterior: “Conheci psiquiatras clássicos, como Henri Ey, Roland Kuhn e Alonso-Fernández, que eram os expoentes na década de 1970”. Seu estímulo deriva das dúvidas e questionamentos que perduram no campo de atuação – nos últimos anos, os novos descobrimentos sobre o funcionamento do cérebro revolucionaram a psiquiatria. Hoje, já se tem uma noção de locais envolvidos e das alterações referentes às doenças psiquiátricas. “A ciência não está pronta e muitas novidades ainda virão. Desde minha formação, venho colecionando livros de referência, que ajudam a explicar a evolução dessa ciência”, pontua.

Boa parte desse acervo, assim como correspondências de Juscelino Kubitscheck e Getúlio Vargas para o seu pai, preenchem a suntuosa biblioteca de uma antiga propriedade de J.K no bairro Santo Agostinho, onde Octávio Saliba pratica seu longevo ofício. Passados 45 anos e de frente para novos estilos de vida que desafiam a área psiquiátrica, ele diz que foi surpreendido com o reconhecimento para além da sua “pequena esfera”, resultado do esforço profissional. “Eu estava viajando e, ao retornar, tive a surpresa de receber essa comenda, que eu sequer sabia que existia”, revela.

   


Síndrome de Burnout

Na edição de setembro de um suplemento da área jurídica, Octávio Saliba escreveu um artigo sobre um quadro psiquiátrico de alta relevância atualmente, a Síndrome de Burnout, resposta prolongada aos estressores no trabalho. Clique aqui e leia o artigo.

*E você, o que gostaria de contar? Envie um e-mail com o tema de interesse para atendimentoaocooperado@unimedbh.com.br e nossa equipe entrará em contato para conhecer e apresentar sua história!

AVISO

Esse espaço contempla as edições de 2015 a 2023. Para acessar as edições a partir de 2024, clique aqui.

Back To Top