Você já tem o CRM Digital?
Sabe qual é a importância dessa versão do documento para a atuação dos médicos?
Os avanços contínuos da tecnologia têm transformado a realidade de diversos setores da economia. E na saúde, não é diferente. Novas ferramentas e soluções geram benefícios diversos para as instituições do setor e para a rotina dos profissionais da área, viabilizando o controle e a circulação de informações com mais praticidade, agilidade e segurança.
Nesse contexto, o CRM, conhecido como a ‘identidade do médico’, documento que é obrigatório para o exercício legal da profissão, também ganhou uma versão mais moderna: o CRM Digital. Confeccionado no formato de cartão rígido, o documento conta com um chip que assegura função antifraude avançada.
Esse novo formato foi instituído oficialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) por meio da Resolução CFM 1983/2011, com autorização legal para uso publicada no Diário Oficial da União. No entanto, o uso dessa versão do documento não é obrigatório.
Como obter um CRM Digital?
Os trâmites para obtenção do CRM Digital são simples. Basta que o médico esteja inscrito no Conselho Médico para solicitar o documento junto ao seu Conselho Regional de Medicina.
A ideia é que a substituição do registro em papel seja feita gradativamente pelo novo modelo. Sendo que a validade do antigo documento será mantida por período indeterminado, até que o processo seja finalizado.
O que torna o CRM Digital mais seguro?
Além da utilização do papel estar caindo em desuso, a utilização do CRM Digital reduz os riscos de incidentes, como o esquecimento ou a perda do documento.
Com a versão digital do CRM, os médicos poderão autenticar a própria identidade de forma rápida e segura, diminuindo o risco de fraude na assinatura de documentos.
Como o CRM Digital pode ser utilizado?
Além do uso na rotina de trabalho dos médicos, a modalidade digital do registro pode ser usada em outras situações. Confira algumas delas:
– assinar ou ratificar contratos digitais;
– gerar e emitir procurações eletrônicas;
– substituir a Cédula de Identidade (RG);
– verificar transações bancárias de modo on-line;
– consultar situação fiscal ou cadastral na Receita Federal;
– validar e confirmar a identidade pessoal em diferentes documentos;
– enviar declaração anual de Imposto de Renda (IR);
– acessar certidões e serviços junto à Receita Federal;
– assinar e deliberar contratos com assinatura eletrônica;
– identificar o médico em processos seletivos ou concursos;
– participar de serviços oferecidos pelo Conselho de Medicina disponibilizados à classe médica;
– aderir à modalidade de Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP), por meio da certificação digital, entre outras.
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