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Vinte voltas na Lagoa

   

O cooperado Mauro de Ávila tem uma relação pessoal com a Lagoa da Pampulha, cartão postal de Belo Horizonte. Ele conta que nasceu no dia e na hora da sua reinauguração, em 15 de janeiro de 1958, quatro anos após o rompimento da barragem da Pampulha. Ao longo da história, acompanhando as incontáveis corridas no entorno da Lagoa e também sua evolução, degradação e tentativas de recuperação que persistem até hoje, foi natural que participasse da 1ª Volta Internacional, em 1999. Ele, porém, não planejava correr todas as 20 edições da corrida.

A experiência como corredor vem de muito tempo atrás. Em 1974, Mauro integrou a equipe de atletismo do Pitágoras e começou com corridas de 1.500 e 3.000m. Naquela época, não existia a cultura atual de corridas de rua e a qualidade de equipamentos era diferente. “Experimente correr 10 kms com um ‘kichute’ ou ‘conga’ e você vai entender do que estou falando”, desafia o cooperado. Ele também praticou ciclismo, futsal e mergulho, sem jamais deixar de correr.

A principal recomendação do médico, que é cooperado desde 1988 e atua como ginecologista e obstetra, é simples. “Respeite limites e corra para se sentir bem e feliz. Os desafios devem ser pessoais e sempre limitados à nossa condição. Avaliação médica regular e nada de neuras alimentares. Nunca deixei de fazer nada do que gosto e apenas reduzo bebida e alimentos muito pesados próximo a corridas mais longas”, afirma.

Depois do período no Pitágoras, na década de 1970, ele passou a treinar sozinho, quando aprendeu a reconhecer seus limites. “Mas a ideia de grupos ou personal é boa para quem quer começar. E não existe uma idade limite para isso acontecer”, acrescenta. Além da região próxima à orla da lagoa, onde mora sua família, outro local é marcante na sua história de corridas: a Avenida dos Andradas, que fica próxima ao seu trabalho na Maternidade Santa Fé. “A atividade profissional, seja ela qual for, é conciliável com a atividade física. O dia tem 24 horas para todo mundo. O que nos permite fazer mais ou menos coisas depende exclusivamente de nós. Uma decisão, força de vontade e o tempo sobra”, avalia Mauro de Ávila.

       

Invencibilidade

    Uma das corridas na Pampulha teve significado especial para Mauro. Em 2015, seus pais celebravam 60 anos de casados. A festa ocorreu na cidade natal do pai, um pequeno lugarejo próximo a Guanhães, a 310 kms de BH, no mesmo fim de semana da corrida. “Já havia desistido da participação, quando um grupo de amigos liderado pela minha esposa me convenceu do contrário. As inscrições já tinham se encerrado e ela, junto com um amigo e colaborador da Unimed, conseguiram a inscrição”, revela.


No sábado, às 23h30, Mauro pegou carona da fazenda onde foi realizada a festa até Virginópolis, onde embarcou em um ônibus que chegou em BH às 6h de domingo, dia da corrida. Ainda graças à esposa, foi entrevistado pela Rede Globo sobre essa pequena aventura e, concluída a corrida, pegou o ônibus de volta e foi recebido na fazenda com um churrasco, às 19h.

“Assim que termina mais uma Volta da Pampulha, a meta é garantir a inscrição da próxima. Até quando vou manter esta rotina não sei. Nunca planejei chegar a 20 corridas seguidas. Mais do que um hobby, é uma satisfação pessoal”, garante. No mês que vem, a Lagoa da Pampulha completará mais um ano da sua reinauguração, ultrapassando a barreira das seis décadas de vida, assim como Mauro de Ávila.

*E você, o que gostaria de contar? Envie um e-mail com o tema de interesse para atendimentoaocooperado@unimedbh.com.br e a nossa equipe vai fazer contato para conhecer e apresentar a sua história!

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