Variante Ômicron BQ.1 da COVID-19

Uma nova onda de casos de COVID-19 na Europa e nos Estados Unidos pela BQ.1, uma sublinhagem da variante Ômicron tem chamado a atenção do mundo. No Brasil, até o momento, ela já foi identificada em pelo menos cinco estados: São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Amazonas.

A sublinhagem foi identificada pela primeira vez na Europa e está sendo associada ao aumento do número de infecções na França, Alemanha e Estados Unidos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os estudos, ainda incipientes, mostram que a BQ.1 não é considerada mais grave que as outras variantes, porém acredita-se que ela tenha maior poder de transmissão e um escape muito maior da proteção das vacinas. Segundo autoridades sanitárias, o que foi observado na Europa é que pessoas imunizadas com a dose de reforço e que foram contaminadas pelo vírus apresentaram formas leves da doença. Os sintomas apresentados são os mesmos já conhecidos do coronavírus: dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.

Cuidados para a prevenção

É fundamental que continuemos vigilantes e monitorando a ocorrência de casos da COVID-19, pois podemos seguir com aumento dos números nas próximas semanas. A flexibilização de medidas de prevenção, como o afrouxamento do uso de máscaras e da higienização das mãos, assim como a proximidade dos eventos que favorecem aglomerações, como a Copa do Mundo e as festas de fim de ano, podem potencializar a transmissão do vírus e o aumento do números de casos no país.

A principal medida para evitar o contágio é estar com a vacinação contra a COVID-19 completa e atualizada, incluindo as duas doses de reforço. Apesar da variante ter maior escape de imunização em relação às vacinas, elas ainda possuem alta efetividade para evitar casos graves.

Outras recomendações importantes são o uso de máscaras em locais fechados, principalmente por idosos, gestantes e imunocomprometidos; a manutenção de medidas como higienização frequente das mãos; e evitar as aglomerações sempre que possível.

Vacinação também é a principal forma de prevenção contra a meningite C

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal contra a meningite C, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais ampliou, em 3 de novembro de 2022, o público para imunização com a vacina meningocócica C.

Poderão ser imunizados na campanha:

:: Profissionais de saúde, sem limite de idade;

:: Jovens de 16 a 30 anos;

:: Estudantes, professores e trabalhadores da educação superior sem limite de idade.

Essa ampliação segue as recomendações do Ministério da Saúde e foi a estratégia definida a partir do aumento do número de casos da doença no Estado, além das baixas coberturas vacinais no país.

O imunizante está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do Sistema Único de Saúde. A previsão é que a campanha seja encerrada em fevereiro de 2023.