Uma década da Escola de Artes Instituto Unimed-BH
São 10 anos de história construída a várias mãos. Junto à Escola de Artes Instituto Unimed-BH também nasceu a bailarina Emilly Alice Inácio. Com apenas 9 anos, Emilly dava seus primeiros pliés na turma de balé clássico. Agora, com 18, atua como monitora na escola. “Eu consigo perceber claramente a mudança que a Escola de Artes promoveu na minha vida. Por causa do trabalho desenvolvido na escola fui em busca de mais aprendizado e hoje faço faculdade de Psicologia. O curso me ensinou a conhecer sobre o meu corpo e sobre quem eu quero ser no mundo. Sonho um dia em ser professora de balé e poder compartilhar com outras pessoas as experiências que tive. Fico muito orgulhosa em fazer parte da história da Escola de Artes pois acredito que o trabalho que é desenvolvido lá ajuda no exercício da cidadania”, relatou.
Assim como Emilly, Raphael Araújo entrou na Escola de Artes no primeiro ano de funcionamento. Hoje, com 20 anos, é professor de percussão na escola. “Quando a criança tem acesso à arte e cultura ela começa a sonhar, a abrir a sua mente e a buscar novos horizontes; uma nova vida. Aprendi que podemos ser mais do que a nossa vista alcança. Os finais de semana que estou dando aula são os melhores. O curso de percussão na Escola me deu um direcionamento: quero continuar me aperfeiçoando e poder viver de música”, disse.
Formar cidadãos por meio da dança, esse é um dos objetivos da Escola de Artes Instituto Unimed-BH.
Maria Cristina de Jesus, Diretora da escola no Morro das Pedras, onde a iniciativa é realizada, também acredita que o projeto contribui para abrir os olhos e a mente dos alunos a novas oportunidades. “A Escola de Artes é um presente que a comunidade ganhou. Os alunos aprendem sobre disciplina e a importância do compromisso, o reflexo disso é o aumento da autoestima e das diversas possibilidades de futuro que eles podem buscar”.
Desde 2007 a Escola de Artes por meio de aulas de balé clássico, percussão e danças urbanas inspira crianças e adolescentes a descobrir novos olhares sobre o mundo. Atualmente, a iniciativa beneficia cerca de 210 alunos e integra a linha de ação Comunidade do Programa de Responsabilidade Social Cooperativista que conta com recursos de médicos cooperados e colaboradores.