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Artesão de lâminas

A paixão por trabalhos manuais, como marcenaria e pequenos consertos, sempre atraiu o cooperado da Ortopedia e Traumatologia, Marco Antônio Fabrini de Araujo. E foi na oficina de casa que ele começou sua paixão pela cutelaria, uma arte que reúne força, delicadeza e muito conhecimento técnico, tal como na especialidade médica em que ele atua.

Apresentado ao hobby pelo filho que tinha visto a um programa de TV sobre cutelaria, Marco Antônio começou a pesquisar sobre o ofício e se encantou. Ele acabou encontrando um grupo no Rio Grande do Sul e viajou para lá para fazer um curso, onde aprendeu as principais técnicas. Ao voltar para a capital mineira, descobriu outros cuteleiros também apaixonados pela arte e passou a ter a cutelaria oficialmente como hobby.

Hoje, suas quartas-feiras são dedicadas ao ofício. “Acredito que ter um hobby é uma necessidade para a saúde mental e gosto de poder me dedicar de verdade. Então, tiro um dia da semana para comprar material, estudar ou estar na oficina. É o dia oficial da cutelaria”, conta.

Todo esse envolvimento com a cutelaria começou em 2020. E de lá para cá já produziu cerca de 20 peças. Algumas delas foram dadas a amigos, como presente, mas duas facas são especiais. “A primeira que produzimos sempre é a mais especial. A minha primeira foi uma que produzi no curso no Rio Grande do Sul e dei ela de presente para meu filho, que hoje mora em São Paulo, pois foi ele que me apresentou esta arte. Fico feliz que a faca número um está na família”, detalha.

Já a segunda, teve um desfecho ainda mais especial. “Trata-se de uma faca de aço damasco, que ficou muito bonita. Esta, eu leiloei entre amigos para ajudar na construção de uma área de convivência de um asilo que meu pai já apoiava. Então, apesar de ter desfeito desta faca que me era tão querida, foi por um motivo nobre que muito me alegra”, completa.

Marco Antônio esteve presente na 1ª Feira da Cutelaria Mineira, que aconteceu no Mercado Novo, em junho de 2022

 

Com relação ao futuro, o cooperado não sonha em transformar o hobby em algo mais. “Quando transformamos hobby em trabalho, precisamos procurar outro hobby. E não é isso que eu desejo. Gosto de ter os meus momentos de poder me dedicar ao ofício sem nenhum compromisso, vivendo um momento de lazer e descanso mental. Talvez possa vir a vender uma ou outra faca, mas é algo para o futuro”, reflete.

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