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Saúde é (re)conexão

Neste domingo, tema será destaque de mesa de discussão do Festival Desperta

Levar uma vida saudável é também estar em conexão consigo e, em um mundo hiperconectado, mente e corpo muitas vezes não estão em pleno alinhamento. A partir de uma perspectiva abrangente sobre saúde, a mesa 2 da Praça Mente propõe uma reflexão sobre a atual busca por autoconhecimento, com as pessoas e com a natureza, como um caminho possível para viver com mais qualidade.

     

Neste domingo, 02/06, a atriz e produtora cultural Cida Barcelos, o multiprofissional do mercado digital Gustavo Ziller e o cooperado da Nefrologia, José Neto, estarão reunidos a partir das 13h30, na praça Floriano Peixoto, para conversarem com o público sobre "saúde é (re)conexão".


A reconexão com a comida é o foco da abordagem que será feita pelo cooperado José Neto, coordenador do Serviço de Nefrologia do Hospital Felício Rocho e diretor científico da Sociedade Mineira de Nefrologia. Hoje, ele se define como um grande disseminador do conceito de "comida de verdade", que é o que a natureza nos entrega, ou seja, alimentos minimamente processados, sem ou com menos nutricionismo, menos preocupação com determinados grupos alimentares, como gordura, proteína e carboidrato. "Devemos nos preocupar mais com comida, deixando isso para um ajuste mais fino em relação ao que temos que fazer, de acordo com a individualidade de cada um", afirma.

O médico conta que, há cinco anos, já era coordenador no Felício Rocho e fazia parte da Sociedade Mineira de Nefrologia, crescendo progressivamente na carreira, e, mesmo seguindo as devidas recomendações, com o consumo reduzido de gordura e alimentação de três em três horas, não obtia resultados satisfatórios, inclusive em relação ao seu peso. "Pelo contrário, eu consegui foi 'ganhar' um diabetes". Até que lhe foram apresentados os conceitos de uma dieta de baixo carboidrato, que tem no seu alicerce a ideia de comer comida de verdade, e que viria a se tornar seu estilo de vida.

"Comer mais sacolão e açougue, e menos padaria e supermercado. Isso mudou a minha vida e passei a aplicar nos meus pacientes com excelentes resultados, redução de desfechos clínicos, menos gente indo para a diálise, certamente menos problemas cardíacos, porque as pessoas estavam emagrecendo e se sentindo melhores. E, por incrível que pareça, apesar do consumo maior de gordura, que é vista como a grande vilã, elas estavam ficando com menos riscos associados ao coração, fígado e por aí vai", resume.

   

Equilíbrio

Esta é uma palavra que vale um bom debate para José Neto, que a define como proporcional, igual. Ele explica: "Quando se fala de alimentação equilibrada, vamos supor, você deveria comer 33% de cada macronutriente: proteína, gordura e carboidrato. A questão é que as pessoas são diferentes, então, se você é um diabético, você não tem que ter uma dieta equilibrada. Você tem que ter uma dieta pobre em carboidrato, por isso eu acho que essa palavra engana".

Para ele, quando a coisa é inerentemente ruim na realidade, açúcar ou óleo de soja por exemplo, você não deveria usá-la moderadamente, com equilíbrio. Você teria que não usar nada, se possível. "Por que que a gente não fuma moderadamente, de forma equilibrada? Porque a gente sabe que é ruim. Quem escolhe fumar o faz pelo prazer dele, cada um tem o seu livre arbítrio", questiona.

CLIQUE AQUI e confira a programação completa do Festival Desperta da Unimed-BH.

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