Sarampo: atenção à prevenção
O surto de sarampo continua em pauta em diversos estados brasileiros, sobretudo em São Paulo. Em 2019, até o último dia 26/07, foram confirmados 646 casos da doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Além de São Paulo (567), Pará (53), Rio de Janeiro (13), Minas Gerais (4), Amazonas (4), Santa Catarina (3), Sergipe (1) e Roraima (1) registraram ocorrências de sarampo.
A vacina é a medida mais eficiente de proteção contra a doença. Ela está disponível nos postos de saúde da rede pública e privada. É importante consultar os cartões de vacinação de todos os clientes e reforçar com cada um a necessidade de manter o estado vacinal atualizado. Os profissionais de saúde também devem ter atenção redobrada ao histórico vacinal.
Recomendações para vacinação
:: Diante da ocorrência de casos de sarampo em diversos locais no Brasil, incluindo surtos da doença em estados vizinhos a Minas Gerais, recomenda-se ampliar a vacinação para as crianças de 6 a 11 meses e 29 dias, que se deslocarão para áreas em situação de surto ativo (São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Sergipe, Santa Catarina, Roraima e Amazonas). Essa dose não é considerada válida para o esquema vacinal de rotina, devendo receber novamente a vacina aos 12 e 15 meses de idade;
:: Aos 12 meses: a criança deverá receber a primeira dose da vacina tríplice viral;
:: Aos 15 meses: a criança deverá receber a segunda dose com a vacina tetraviral (contra sarampo, rubéola, caxumba e catapora/varicela) ou a vacina tríplice viral e a de varicela monovalente;
:: De dois a 29 anos: caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber duas doses com intervalo de no mínimo 30 dias da primeira dose;
:: De 30 a 49 anos: caso não tenha nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverá receber somente uma dose. Gestantes de 30 a 49 anos, caso não tenham nenhum registro de dose da vacina tríplice ou tetraviral, deverão receber no PÓS-PARTO uma dose da vacina;
:: Grupos de risco: profissionais de transporte (taxistas, motoristas de aplicativos, vans e ônibus) e do turismo (funcionários de hotéis, agentes, guias e outros), população privada de liberdade, viajantes e profissionais do sexo devem manter o cartão de vacinação atualizado conforme os esquemas vacinais, de acordo com a faixa etária.
Atenção:
Todos os profissionais de saúde, independentemente da faixa etária, devem ter duas doses da vacina tríplice viral documentadas, com intervalo de 30 dias entre as doses.
