Outubro Rosa: campanha conscientiza mulheres sobre os cuidados com a mama
Iniciamos Outubro e, com ele, começou também o movimento nacional do Outubro Rosa – uma campanha para conscientizar sobre a prevenção ao câncer de mama. Este tipo de câncer é o que mais leva mulheres ao óbito e o segundo tipo mais comum entre esse grupo da população.
Para falar um pouco sobre o assunto, convidamos a cooperada da Mastologia e presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia, capítulo Belo Horizonte, Annamaria Massahud Rodrigues dos Santos. Ela conta que campanhas com o Outubro Rosa são essenciais para promover a conscientização e autocuidado para evitar a doença.
“A importância e necessidade tem sido vistas em vários trabalhos e levantamentos, que mostram existir um aumento na procura por exames de rastreamento, mamografias, nesse período de outubro, novembro e dezembro, chegando a um aumento de 40% em comparação com outros períodos.”
A cooperada lembra que a partir dos 40 anos a mulher já deve procurar ajuda de um mastologista, tendo a possibilidade da busca ser antecipada caso a mulher tenha uma alta predisposição à doença. "É preciso ficar atenta e buscar a prevenção primária por meio de mudanças de hábitos e também prevenir com a realização de exames de rastreamento”, conta.
Sintomas iniciais da doença
Durante sua fase inicial, a doença pode ser percebida por uma série de sintomas, podendo acontecer em alguma das mamas. Preparamos um guia rápido para os nossos clientes saberem quando procurar a ajuda de um especialista, confira:
🎀 inchaço em parte ou em toda a mama;
🎀 irritação na pele (vermelhidão ou alteração na textura, que fica parecendo uma casca de laranja);
🎀 dor na mama;
🎀 dor ou qualquer alteração no mamilo;
🎀 saída de qualquer líquido do mamilo que não seja leite;
🎀 caroços nas mamas, axilas ou no pescoço.
Além dessas dicas, cabe reforçar a importância de ficar atenta e conhecer os sinais que o corpo fornece.
“O principal fator de risco para a doença é ser mulher. Além disso tem a idade: quanto maior, mais chance ela tem em desenvolver o câncer ao longo da vida. Há também os fatores de riscos associados as questões de comportamento e ambiente, ou seja, aquela mulher que é obesa depois da menopausa, que ingere acentuadamente bebida alcoólica ou que foi exposta precocemente à radiação, tem a chance aumentada”, explica Annamaria.
Outro alerta importante para o risco de surgimento da doença são fatores hormonais, como por exemplo mulheres que tiveram a primeira menstruação antes dos 12 anos ou que menstruaram após os 55 anos, que teve o corpo submetido a mais ciclos menstruais. “Tem risco também as mulheres que nunca tiveram filhos ou que tiveram o primeiro após os 30 anos, bem como aquelas que fizeram a ingestão de hormônios por meio de anticoncepcional por muitos anos.”
A cooperada ainda alerta que cerca de 1% dos casos de câncer de mama acometem os homens, sendo necessário seguir os cuidados necessários e buscar a prevenção.
Veja algumas dicas de prevenção ao câncer de mama:
Mesmo não podendo prevenir completamente o câncer de mama, é possível adotar hábitos de vida que diminuam as chances de um diagnóstico.
🎀 Pratique atividades físicas com frequência.
🎀 Tenha uma alimentação saudável e diversificada.
🎀 Tenha atenção ao seu peso e evite a obesidade.
🎀 Diminua ou evite o consumo de bebidas alcoólicas.
A amamentação também é motivo para prevenção e redução no número de casos de câncer de mama, e deve ser incentivada sempre que possível.
Annamaria alerta sobre a importância de aumentar a cobertura mamográfica no país, para que os números de casos diminuam. "No Brasil a média é 25% de cobertura do sistema público. A Organização Mundial da Saúde recomenda que essa cobertura deveria ser de no mínimo 70% das mulheres na faixa etária de rastreamento.”
E tem campanha nova sobre o tema!
A Unimed-BH criou uma campanha de comunicação sobre o tema para reforçar com os clientes e a população em geral sobre a importância de adotar boas práticas de autocuidado.
A campanha vai seguir ao longo do mês nas redes sociais da Cooperativa. Aproveita para seguir a gente lá, caso ainda não esteja seguindo. Só procurar por @unimedbh.
Mais conteúdos educativos e informativos sobre o tema estão disponíveis no site Viver Bem.
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