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O acesso à saúde começa pelo nome

Mais do que uma atitude de respeito, uma ferramenta que facilita o acesso das pessoas trans ao serviço de saúde. Assim pode ser definida a iniciativa da Unimed-BH em oferecer carteiras do Plano de Saúde com o nome social.

Desde a primeira semana de março, a cooperativa tem buscado atender a esta demanda dos clientes trans. O primeiro passo foi a emissão das carteiras com o nome social. O novo modelo já é utilizado por outras singulares do Sistema e, a partir de agora, será adotado também pela Unimed-BH.

Está sendo feita ainda a adequação dos bancos de dados, de forma que contemplem o nome social. No entanto, devido à complexidade desta alteração, neste momento, esta informação não estará presente em todos os sistemas. Diante disso, é fundamental uma postura atenciosa e empática – por parte de cooperados, colaboradores e prestadores – que assegure um atendimento que respeite a preferência dos clientes transgêneros em relação ao uso do nome social, evitando desconfortos e constrangimentos.

Eu tenho um nome de respeito

Foi lançada no dia 3 de março uma campanha de comunicação que apresenta o modelo da carteira e reforça para todos os cooperados e colaboradores a importância da promoção de um acolhimento respeitoso aos clientes transgêneros.

Na primeira fase da campanha, a técnica de enfermagem Maria Eduarda de Souza Dantas, da Gerência do Atendimento Móvel (GMOV), foi o destaque da comunicação. Ela é trans e usava o nome social antes de conseguir alterar o nome e o sexo no documento de registro. “Antes dessa mudança, o nome social me trazia conforto e me igualava aos outros por poder ser chamada e atendida pela pessoa que realmente sou”, ressalta. Já na segunda fase, o destaque foi Pedro Pinheiro, trans e filho dos cooperados Iara Chaves e Paulo Tarcísio. Veja o depoimento dele sobre a iniciativa da Unimed-BH:

"O acesso à saúde começa pelo nome. Na hora de marcar a consulta, de ser chamado na sala de espera, de receber uma receita, o nome na carteirinha do plano pode ser uma barreira tão intransponível que, para alguns de nós, é preferível não ir ao médico. Por isso, adotar o nome social nas carteiras da Unimed é mais do que um gesto simbólico: é uma medida concreta para garantir às pessoas trans seu direito à saúde".

 

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