No ritmo do carnaval, cooperado integra bloco de tradição
Bloco nascido no Carnaval de Diamantina tomou nova proporção e se tornou banda. Cooperado da Cardiologia recomenda fatídica data também como “válvula de escape”
Um dos cartões-postais de Diamantina, pano de fundo para a produção de versos poéticos e uma memorável música de Milton Nascimento, o Beco do Mota também inspirou o nome de um bloco criado durante o carnaval da cidade histórica, em 1979. Desde então, a “Becudus do Motta”, que tem como integrante o cooperado da Cardiologia, Carlos Eduardo Pinto Coelho, se apresenta por lá nesta época do ano. |
“De um tempo pra cá, mudamos a configuração de bloco para banda. Hoje, ela é composta por dez integrantes e, quando tocamos em Diamantina, recebemos a participação de mais uns cinco moradores de lá”, resume essa história Carlos Eduardo. A “Becudus do Motta” toca sambas, marchinhas, frevos, MPB. E a paixão do cooperado pelo carnaval vem desde a origem do seu bloco, nos anos 1970, passando por desfiles em escolas de samba no Rio de Janeiro e frevos nas ladeiras de Olinda.
“Como cardiologista, recomendo demais o carnaval como uma válvula de escape para os solavancos do dia a dia”, garante Carlos. “Naturalmente, sem os excessos. Para mim, é uma época em que se vê a alegria das pessoas e toda sua criatividade aflorada”, completa. Neste ano, a “Becudus do Motta” se apresentará nas próximas segunda e terça (4 e 5/3) no largo da quitanda, além de rodas de samba no mesmo espaço em Diamantina. A banda também está participando do pré-carnaval de BH e já se apresentou no Mercado Globe, na Avenida do Contorno.