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Arquivos por Ano/Mês

Grupo de Trabalho do Conselho Social responde dúvidas sobre investimento em rede própria

Devemos ter ou não Serviços Próprios? Em caso positivo, qual  a dimensão e o perfil da rede e a sua relação com o sistema de saúde?

Sim. De tamanho suficiente para atuar como elemento regulador da demanda assistencial, preenchendo vazios assistenciais, seja na  esfera da internação hospitalar, seja na esfera da realização de exames complementares, desafogando os serviços, e voltados inclusive para suprir as demandas dos clientes da carteira de rede preferencial (Unifácil) ou nas atividades de alta complexidade, moderando o custo assistencial.

Os Serviços Próprios se sustentam ou a Operadora sustenta os Serviços Próprios?

Os Serviços Próprios se sustentam e dão suporte à operação dos planos de saúde da Unimed-BH:

  • 20% das consultas eletivas e de agenda livre
  • 26% das internações hospitalares
  • 47% dos atendimentos em pronto-socorro
  • 11% do custo assistencial
  • padrões de excelência assistencial.

Quais as oportunidades geradas pela Rede Própria em termos de trabalho médico, assistência e estratégias para o negócio ou para a gestão de custos?

Trabalho médico:

  • Aumento da oferta de trabalho médico aos cooperados
  • Maior disponibilidade de recursos para a valorização do trabalho médico

Assistência:

  • Garantia da capacidade assistencial em pontos críticos nas diferentes carteiras de clientes
  • Acesso dos clientes à assistência de forma regionalizada
  • Qualificação dos processos assistenciais

Gestão do custo:

  • Maior conhecimento e controle do custo assistencial, contribuindo
    para a estabilidade da sinistralidade

Os Serviços Próprios oferecem qualidade? Como medir e aprimorar a qualidade assistencial?

Sim. Os indicadores de tempo de internação, custo médio da internação, taxa de ocupação dos leitos, taxa de reinternação, taxa de episódios evitáveis, atualmente utilizados, indicam a qualidade da assistência prestada e o grau de gerenciamento das unidades. A qualificação do processo assistencial tem permitido o aprimoramento dos resultados da Rede Própria.

Qual é o risco de não termos Serviços Próprios?

  • Estarmos mais expostos à sanção regulatória por não atendimento
    às normativas da agência reguladora
  • Não construção de expertise em precificação do custo assistencial
  • Comprar serviços sem controle da qualidade assistencial
  • Aumento da sinistralidade, com repercussão negativa no valor da remuneração do trabalho médico
  • Desassistência nos pontos críticos de complexidade baixa que
    não interessam aos prestadores

Como levar os cooperados a compreender a estratégia de Serviços Próprios e a origem dos recursos para investimento e custeio?

  • Divulgar os percentuais que os Serviços Próprios cobrem na totalidade da assistência prestada evidenciando a relação entre seu dimensionamento e seu desempenho
  • Traçar quadros comparativos com outros prestadores no que se refere
    aos indicadores de assistência e custo
  • Mostrar benefícios na redução da insatisfação de clientes pelo tempo
    de espera para serem atendidos
  • Demonstrar a origem dos recursos empregados na edificação de Serviços Próprios (imobilizado), que se distinguem dos recursos consumidos na assistência, mormente no que se refere à remuneração médica, dando ênfase à questão da relação sinistralidade/sobras.

 

AVISO

Esse espaço contempla as edições de 2015 a 2023. Para acessar as edições a partir de 2024, clique aqui.

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