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Frederico Peret fala sobre Saúde Suplementar em Congresso de Ginecologia

Com o tema “Saúde Suplementar: Passado, Presente e Futuro”, o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, abriu a Mesa Redonda “Influência do Cenário Atual no Exercício Profissional” no segundo dia do Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia, realizado pela Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais, entre 11 e 14 de maio, no Centro de Convenções da Associação Médica de Belo Horizonte.

Em uma linha do tempo, Frederico Peret trouxe os principais marcos da saúde suplementar no Brasil, que teve início nos anos 1920, com a “Caixa de Aposentadorias e Pensões” para os trabalhadores das estradas de ferro, passando pela Constituição de 1988, que criou o SUS e autorizou a oferta de serviços de saúde de forma complementar pela iniciativa privada, até a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, em 2000.

Com relação aos cenários atual e futuro, o diretor-presidente da Unimed-BH refletiu sobre os efeitos da pandemia do novo coronavírus na aceleração das transformações na sociedade, nas questões legais, econômicas, políticas e comportamentais. Como exemplo, ele citou as teleconsultas, regulamentadas no início de maio pelo governo federal; o modelo de oferta da saúde suplementar, com a concentração em grandes grupos; e as pressões da própria sociedade na prestação do serviço, atentando para que, agora, os atores da área da saúde, assim como os demais setores da sociedade, também devem observar o tripé da sustentabilidade, que prevê o desenvolvimento econômico ao lado do social e ambiental.

Frederico Peret disse que a saúde suplementar passou a ser mais valorizada a partir da pandemia e mostrou dados da ANS. De acordo com a Agência, em fevereiro deste ano, o Brasil tinha 49 milhões de beneficiários da saúde suplementar, o que corresponde a 23% da população do país coberta por planos de saúde. No mesmo período, Minas Gerais registrou 5,4 milhões de beneficiários (25%). Já na Região Metropolitana de BH, 40% da população contava com a cobertura de um plano de saúde, o que corresponde a 2,1 milhões de pessoas.

“O futuro já está aí e precisamos planejar um sistema mais sustentável. Não podemos deixar de evoluir em meio à crise; isso não é aceitável do ponto de vista do desenvolvimento de um sistema. Precisamos cuidar da crise, mas também da transformação e evolução das empresas ao longo do tempo. Ter melhores práticas de governança e de cuidado com a sociedade é o que se espera de nós”, falou aos colegas.

 

 

 

 

Reconhecimento técnico-científico

O artigo Facing the Covid-19 pandemic inside maternities in Brazil, iniciativa coordenada pela Rede Brasileira em estudos da COVID-19 em Obstetrícia (Rebraco), da Unicamp, recebeu o prêmio Lucas Machado, conferido pela Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (Sogimig), como o melhor Trabalho de Obstetrícia publicado em 2021. O artigo foi publicado na revista Plos One, e tem dentre os autores o diretor-presidente da Unimed-BH, Frederico Peret, e a Maternidade Unimed-BH como uma das entidades integrantes do estudo.

O trabalho avaliou os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais da infecção por SARS-CoV-2 durante a gravidez e pós-parto em 16 maternidades. O artigo foi submetido pelo médico cooperado Mário Dias Corrêa Júnior, da UFMG, que integra a lista de autores ao lado de pesquisadores de universidades, maternidades e hospitais brasileiros, dentre eles, Ufscar, Unifesp, Universidade Federal do Ceará, Fiocruz, Hospital das Clínicas de Porto Alegre, dentre outros.

AVISO

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