Curiosidades sem fronteiras
É preciso muito estudo antes que um novo medicamento, procedimento ou material médico seja incluído na cobertura dos nossos planos de saúde. Na Unimed-BH, uma equipe de profissionais se dedica exclusivamente a essas pesquisas. É o Grupo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (GATS), em que colaboram as cooperadas da Pediatria e Cardiologia, respectivamente, Lélia Maria Carvalho e Sandra Sapori.
O desejo permanente pela busca de novas respostas motivou-as, por iniciativa própria, a uma experiência inovadora para o aprimoramento do desempenho profissional. No último mês, elas visitaram a Universidade de Saúde e Ciência de Oregon, em Portland-EUA, para a realização de um “estágio” com o médico onco-hematologista e mestre em Saúde Pública, Medicina Preventiva e Centro de Ética, Vinay Prasad.
“Tudo começou enquanto eu pesquisava artigos sobre um medicamento extremamente caro que tem sido prescrito para uma doença rara, a Atrofia Muscular Espinhal (AME), até que me deparei com um artigo do professor Vinay Prasad”, conta Lélia Maria. “Ele tem como foco de uma das suas pesquisas o fenômeno do ‘Medical Reversal’. Trata-se de um novo conceito na área da saúde em que a prática médica (medicamentos, procedimentos médicos, exames diagnósticos, etc) cai em desuso não porque foi superada por outra, e sim porque se descobriu, após a realização de estudos científicos confiáveis, que ela nunca funcionou durante o tempo em que foi utilizada”, revela. |
Isso ocorre por dois motivos: porque não alcançou o objetivo pretendido ou porque causou danos que superaram os benefícios. Para conhecer de perto essa metodologia de estudo, Lélia manifestou seu interesse em contato prévio com o médico, que concordou em acompanhá-la. “Não existia nenhum tipo de estágio, mas planejamos atividades para duas semanas e lá fui eu, juntamente com a Dra. Sandra, que também atua na área de avaliação de tecnologias em saúde (ATS) e trabalha na Federação das Unimeds”, diz a cooperada.
Cooperativa tem trabalho semelhante
A viagem passou, mas ficaram o aprendizado e as ideias para compartilhar com a equipe. Durante essa vivência, segundo Lélia Maria, as visitantes puderam perceber que usam as mesmas metodologias de pesquisa, que têm como principal ferramenta a prática em saúde baseada em evidências científicas (PSBE), com o foco no paciente. “Temos os mesmos desafios no dia a dia em relação aos estudiosos de lá. Fiquei feliz de ver que estamos trilhando um caminho bem-sucedido e de acordo com padrões internacionais”, conclui. |
E você, o que gostaria de contar? Envie um e-mail com o tema de interesse para atendimentoaocooperado@unimedbh.com.br e nossa equipe entrará em contato para conhecer e apresentar sua história.