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Criatividade e perseverança para oferecer cuidado a quem precisa

Cooperada da psiquiatria, Dra. Alícia Maria Parreiras Barbosa conta suas estratégias para manter o atendimento em seu consultório, mesmo diante da pandemia

A pandemia do coronavírus tem imposto uma série de restrições às atividades profissionais. Na Medicina – apesar do caráter de primeira necessidade – isso não foi diferente, com impacto no movimento dos consultórios. Mas a criatividade e a capacidade dos cooperados de se reinventar têm garantido que os clientes deem continuidade aos seus tratamentos, e que os médicos mantenham seus espaços de trabalho.

Um exemplo desta capacidade de adaptação pode ser encontrado no depoimento da cooperada da Psiquiatria, Alícia Barbosa. Mesmo reconhecendo-se como integrante do grupo de risco para a COVID-19, ela buscou adaptar o funcionamento de seu consultório para que seus pacientes continuassem a receber o cuidado que precisam.

“Já nas primeiras notícias da pandemia, ainda em janeiro, percebi que algo sério viria pela frente. Comecei a restringir novas consultas e quando a pandemia foi finalmente anunciada no Brasil, fechei meu consultório por 3 meses. Mas eu sabia que esse fechamento não poderia se estender indefinidamente”, conta.

Dra. Alícia então elaborou uma escala de retorno progressivo, de forma a atender as necessidades dos clientes sem expô-los ao risco de aglomerações. “A partir de julho, montei uma escala em que na primeira semana atendia um dia, na segunda, um dia e meio, na terceira semana, dois dias e assim sucessivamente. No máximo dois pacientes por hora”, explica.

Paralelamente, a cooperada adotou uma série de medidas preventivas em seu consultório. “A primeira delas foi a recomendação para que os pacientes não trouxessem acompanhantes quando isso não era imprescindível. Além disso, determinei um máximo de três pessoas na sala de espera, com uma distância de dois metros entre cada um. Frisei a importância de chegarem no horário correto, para que não ficassem muito tempo expostos e redobrei os cuidados com o uso de máscaras, sanitizantes e álcool em gel”, detalha.

 

Importância do médico na educação

O papel do profissional médico na educação da população frente à pandemia foi apontado por Dra. Alícia como um dos estímulos para o retorno ao consultório. “Nós médicos somos muito bem preparados para promover um trabalho de educação em saúde. A nação brasileira é herdeira de uma das maiores escolas de Medicina e saúde pública do mundo, com protagonismo do Dr. Carlos Chagas e do Dr. Oswaldo Cruz. Sendo assim, temos um papel fundamental na disseminação de práticas comprovadamente eficazes contra o vírus: o uso de máscaras, a lavagem das mãos e o estímulo a vacinação. Isso é muito importante. Precisamos tomar todas as precauções, nos proteger, dar o exemplo e não recuar nunca! Os pacientes precisam de nós”, conclui.
 


Dra. Alícia Maria Parreiras Barbosa é cooperada da psiquiatria e atua tanto em consultório quanto na emergência hospitalar

 

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