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Coronavírus: pessoas idosas são mais vulneráveis e precisam de cuidados especiais

O cooperado Estevão Valle alerta que pessoas com doenças crônicas estão no grupo de risco e exigem mais cuidado  

De acordo com a Organização Mundial de Saúde e os órgãos federais de saúde, os idosos fazem parte do grupo de risco para a pandemia do novo coronavírus. Pessoas acima de 60 anos, principalmente os que possuem outras complicações de saúde, como doenças crônicas, devem exigir mais cuidado e atenção. 

De acordo com o geriatra e cooperado da Unimed-BH, Estevão Valle, o novo coronavírus é uma nova variação do vírus, portanto, ainda se sabe muito pouco sobre as repercussões de sua infecção. “Os primeiros estudos publicados evidenciam que as faixas etárias com casos mais graves são aquelas com 60 anos ou mais ou pessoas com doenças crônicas, como diabetes, doenças cardíacas e pulmonares. É possível que haja mecanismos de imunossenescência (limitações do sistema imune à medida que envelhecemos) envolvidos, mas não sabemos ao certo", relata.

Para o especialista, a presença de outras doenças, sobretudo as que trazem mais fragilidade, como as neurodegenerativas, diabetes, doença renal, doenças cardíacas e pulmonares, tornam as pessoas idosas mais vulneráveis às complicações da infecção pelo novo coronavírus. 
 

>>>>>> Veja algumas dúvidas respondidas pelo especialista: 

1 – O que a família pode fazer para impedir a transmissão do vírus aos idosos?  

:: Começa com o hábito de lavar as mãos frequentemente com água e sabonete, e evitar levar as mãos ao rosto – principalmente à boca. 
:: Se for tossir ou espirrar, cobrir boca e nariz com um lenço de papel e jogar no lixo. Não se deve usar lenços de pano. 
:: Sempre que possível, ter um frasco de álcool em gel e passar nas mãos. 
:: Evitar compartilhar utensílios de uso pessoal (como toalhas, copos, talheres e travesseiros). 
:: Uma boa alimentação e hidratação também são importantes. 
:: Ter atenção para limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência (por ex., telefones, maçanetas, pentes). 
:: É recomendável evitar multidões e o contato com pessoas que vieram das áreas expostas ao vírus. 
:: Diante de casos suspeitos (pessoas com febre, tosse e espirro) vindos de regiões de risco ou casos confirmados, não ter contato com idosos até a resolução completa dos sinais e sintomas. 

2 – Nesta época do ano, quando as doenças respiratórias aumentam, o que fazer para melhorar a imunidade dos idosos?

Algumas medidas simples podem ser importantes nessa época do ano para a prevenção de infecções: 
:: Se o sol aparecer, exponha-se a ele – não precisa queimar! Apenas 15 minutos são suficientes. 
:: Procure ter boas noites de sono. 
:: Coma alimentos “de verdade”, in natura, pouco ou nada processados. 
:: Ingira a quantidade de água ideal para seu peso e suas condições de saúde. 
:: Mexa-se: evite ficar parado. Procure se exercitar todos os dias.
:: Se você fuma, procure ajuda para parar. 

3 – No caso da campanha nacional de vacinação contra a gripe, porque ela é tão importante? Qual a diferença entre o coronavírus e o vírus influenza?  

A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo e, desde os primórdios da humanidade, é causa de surtos e pandemias. Pessoas de todas as idades são suscetíveis, porém alguns grupos estão mais propensos a desenvolver formas graves da doença, como  gestantes, puérperas, adultos com mais de 60 anos, crianças com menos de cinco anos e indivíduos que apresentam doenças crônicas, especialmente cardiorrespiratórias, obesidade (IMC ≥ 40), diabetes, síndrome de Down e imunossupressão. A vacinação contra influenza é uma medida importante de proteção, sobretudo das complicações respiratórias da doença. 

Coronavírus e Influenza são vírus distintos estruturalmente, mas que podem ter manifestações clínicas comuns, como febre, tosse, espirros, mialgia e mesmo modo de transmissão. Clinicamente, irão se manifestar de forma semelhante.  

 

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