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Cooperativa une seus públicos no cuidado com a reputação

Denúncias de assédio são apuradas e tratadas, podendo ser pauta, inclusive, de Processo Administrativo Disciplinar

No final de 2020, o assédio sexual assumiu a pauta pública no Brasil graças a uma matéria publicada na revista Piauí sobre o caso do humorista Marcius Melhem. Ele é acusado de assediar moral e sexualmente diversas mulheres do núcleo de humor da TV Globo, que ele comandou até março deste ano. Em poucos minutos, uma trajetória de sucesso na maior emissora do país foi manchada e a reputação do ator, desconstruída.

Para que casos de assédio no contexto do trabalho se tornem cada vez menos comuns, diversas empresas estão lançando mão de estratégias de Compliance, integridade e conformidade, para estimular um ambiente cada vez mais saudável para as pessoas. Na Unimed-BH não é diferente.

A cooperativa conta com um Código de Conduta e Relacionamento e com um Canal Confidencial de denúncias, para que possa conhecer e tratar casos de diversos tipos, entre eles, assédio sexual. Esse Canal é público, pode ser acessado por qualquer pessoa, e sua gestão se dá por empresa terceira e isenta. Os relatos podem ser feitos de forma anônima, preservando o denunciante, e as tratativas internas são livres de retaliações.

“Ao longo dos nossos quase 50 anos, todas as nossas ações têm sido pautadas pela ética nos relacionamentos. Temos como premissa fazer o que é certo e não o que é fácil. Para isso, é preciso cuidar de cada aspecto que pode comprometer não apenas a integridade de nossa cooperativa, mas também a reputação de nossa marca no mercado”, explica Samuel Flam, diretor-presidente da Unimed-BH.
 

Processos Administrativos Disciplinares

Como donos da cooperativa, os médicos cooperados também têm a função de cuidar da nossa reputação. Casos desse tipo são tratados de forma cautelosa, respeitosa e sigilosa pelos conselhos da Unimed-BH. Para isso, existe o Processo Administrativo Disciplinar, por meio do qual é possível apurar indícios de infrações às leis, ao Estatuto Social, ao Regimento Interno, a deliberações das Assembleias Gerais ou a normas de conduta da Cooperativa, praticadas por cooperados. 

Em 2020, os delegados da cooperativa julgaram um recurso de um então médico cooperado em um Processo Administrativo Disciplinar. Ele havia sido denunciado por assédio sexual e foi eliminado do quadro social da cooperativa.
(AVALIAÇÃO DA GJUR É NÃO COLOCAR REFERÊNCIA AO PAD, POR SER SIGILOSO)

 

Campanha contra o assédio

Em 2019, a cooperativa identificou a necessidade de abordar junto aos públicos internos – colaboradores e médicos cooperados – o tema assédio. A direção entendeu que o tema precisava ser tratado, estimulando o comportamento íntegro e conforme.

Em julho daquele ano, começou a ser veiculada uma campanha de conscientização para cooperados e colaboradores sobre o respeito e o cuidado nas relações cotidianas, com foco em sensibilizar sobre situações relacionadas a assédio, bem como a importância de cada um nesse contexto. O fio condutor foi a premissa de que “Nem sempre o que você fala e faz é o que o outro entende”. 

 

 

Uma das ações foi uma palestra sobre o tema, ministrada pelo o filósofo Clovis de Barros Filho no Fórum de Ideias no dia 26 de agosto. A campanha ficou no ar por quatro meses, entre julho e agosto de 2019.

AVISO

Esse espaço contempla as edições de 2015 a 2023. Para acessar as edições a partir de 2024, clique aqui.

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