Cooperados se surpreendem com inovações na área da saúde
O terceiro e último painel do Encontro de Cooperados trouxe um panorama sobre como utilizar a tecnologia a favor do negócio e usufruir desses benefícios com ética para alcance dos melhores resultados. Para falar desse assunto, os diretores Múcio Pereira Diniz e Luiz Fernando Neves Ribeiro receberam a psicanalista e comentarista da rádio CBN, Viviane Mosé, e seu colega da CBN o cientista político, Sílvio Meira.
Cada vez mais integrada ao nosso cotidiano, a tecnologia é instrumento de comunicação, informação, trabalho e inovação, conceito que tem sido importante para nossa cooperativa e cujo estímulo ao desenvolvimento é uma de nossas crenças e valores.
Segundo o diretor administrativo financeiro da Unimed-BH, Múcio Pereira Diniz, a cooperativa tem buscado traçar rumos diferentes da atual realidade do país. “Acreditamos que, investindo em inovação, conseguiremos reverter esse quadro e ser exemplo na sociedade”.
Viviane Mosé apresentou um olhar sobre o desenvolvimento da tecnologia desde os primórdios e analisou os impactos entre as gerações. “A gente se transforma”, afirmou. Para ela, é preciso se organizar para gerar sentido, para que haja uma sensação de continuidade das transformações.
De acordo com Viviane, o excesso de informação tem formado uma geração com postura ativa, com foco e direção no que busca, em um cenário onde tudo é possível. “O resultado disso é uma sociedade intangível, impalpável, associada a valores”. A psicanalista assegura que o mundo hoje é menos excludente e mais justo, quebrando os pré-requisitos e permitindo que as pessoas possam explorar a sua capacidade.
Sílvio Meira encerrou o painel com uma apresentação sobre o desenvolvimento da tecnologia e a sua aplicabilidade na área da saúde. Ele trouxe exemplos reais de inovação na medicina e surpreendeu o público com o que há de mais moderno no mercado, como uma impressora 3D que é utilizada para produzir comprimidos.
No entanto, o avanço no setor ainda é incipiente. O cientista político mostrou que entre as dez organizações mais inovadoras do mundo, não há nenhuma da área de saúde (mercado que representa 10% do PIB global).