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Cooperados debatem desafios da Governança Clínica e da Analgesia no Parto

Na terça-feira, 25 de abril, o auditório do HU – Contorno foi palco do III Fórum de Atenção Perinatal. O evento reuniu cooperados da Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Anestesiologia e enfermeiros obstetras para o compartilhamento de experiências e a discussão sobre as melhores práticas na assistência à gestante durante o pré-natal, parto, pós-parto e acompanhamento do desenvolvimento de seus bebês.

Para o Diretor Comercial e de Relações Institucionais da Unimed-BH, Luiz Fernando Neves Ribeiro, a iniciativa contribui para o aprimoramento do modelo de assistência à saúde da cooperativa, envolvendo os cooperados no processo de melhoria contínua do cuidado oferecido aos nossos clientes. “Na atenção perinatal, o aumento da taxa de partos cesáreos desnecessários expõe mães e bebês a complicações diversas que podem ser evitadas por meio de um pré-natal adequado, com orientação sobre os benefícios do parto normal e desmitificação do medo da dor no trabalho de parto”,destacou.

 

Governança Clínica na Atenção Perinatal

A especialista em Clínica Médica e Medicina do Trabalho e doutora em Gestão de Riscos Assistenciais, Tania Grillo, foi convidada para falar ao público sobre a importância da Governança Clínica na Atenção Perinatal. A palestrante apresentou dados sobre os partos realizados na rede assistencial Unimed-BH, promovendo discussão sobre os impactos gerados pela indicação desnecessária de cesarianas para a saúde de nossos clientes.

Atualmente, cerca de 70% dos partos realizados na Unimed-BH são cesáreos, com variação de 58 a 81% entre as maternidades. 

“Precisamos utilizar a Governança Clínica para gerar conhecimento e propiciar melhorias em nossos processos. Analisando informações sobre os atendimentos realizados, podemos identificar oportunidades de aprimoramento da prática assistencial oferecendo um cuidado mais eficiente aos nossos pacientes, sem riscos de iatrogenias”, destacou Tânia Grillo.

 

Analgesia no Parto

A popularização de técnicas não farmacológicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto traz à tona uma antiga lenda da obstetrícia: a analgesia no parto gera a necessidade de realização de uma cesariana?

Convidada para abordar o assunto, a anestesiologista e mestre em Perinatologia, Eliane Soares alertou os participantes sobre os efeitos negativos da dor para a mãe e para o bebê no processo do trabalho de parto: “A analgesia adequada traz mais conforto e segurança para a mãe durante o trabalho de parto. Proporcionar uma experiência agradável às gestantes nesse momento tão especial é fator decisivo para o sucesso do parto”, afirmou.

“Nem todas as mulheres necessitam de analgesia farmacológica. Técnicas como massagem, hidroterapia e o suporte oferecido pelas doulas durante o trabalho de parto têm apresentado grande efetividade na modulação da dor e devem ser consideradas”, destacou Eliane Soares. 

AVISO

Esse espaço contempla as edições de 2015 a 2023. Para acessar as edições a partir de 2024, clique aqui.

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