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Arboviroses em Minas Gerais: com a palavra, o especialista

Desde a década de 1980, a população brasileira convive com surtos de dengue e a epidemia vem ganhando proporções alarmantes, ano após ano, com o avanço de casos dessa doença e o número de óbitos, que cresce a cada ciclo. Além da dengue, o Aedes aegypti pode transmitir outras doenças como a Febre Amarela, Chikungunya e Zika, também conhecidas como arboviroses. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES MG), até o dia 18 de dezembro de 2019, o Estado registrou 483.733 casos de dengue (confirmados + suspeitos), com 171 óbitos. Foram ainda 2.805 casos prováveis de Chikungunya e 725 de Zika.

Para Adelino Melo Freire Júnior, cooperado da Infectologia, apesar de todas as campanhas públicas de conscientização realizadas, é nítido que o resultado não alcança o objetivo esperado. Por isso, a prevenção é tão importante. “O elevado número de casos se dá, principalmente, pelo fato de termos muitas pessoas suscetíveis ao subtipo do vírus que circulou em 2019 (subtipo 2) e a presença disseminada do mosquito transmissor da doença”, declara. 
 

Segundo o especialista, as epidemias de arboviroses ainda estão longe de serem definitivamente eliminadas. “Elas ocorrem em ciclos que se relacionam com a maior presença do mosquito transmissor e com a circulação de um dos quatro subtipos virais. A imunidade causada pela infecção é permanente para um mesmo subtipo. Assim, pessoas que foram infectadas pelo vírus este ano ficam imunes ao mesmo subtipo, mas poderão ser novamente contaminadas pelos demais subtipos no futuro. Enquanto houver mosquito transmissor e pessoas suscetíveis, o vírus consegue se manter em circulação”, explica. 

Adelino alerta: a melhor maneira de combater as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é a prevenção. “Seja pela eliminação do mosquito, imunização das pessoas que possam receber a vacina, ou com medidas de proteção individual, que minimizem o risco de ser picado pelo mosquito transmissor.”

De acordo com o infectologista, as informações sobre a forma de transmissão das arboviroses já são de conhecimento da maioria da população. “A dúvida de quem apresenta sintomas é se realmente se trata de dengue, chikungunya ou zika, e o quanto isso pode ser grave”, revela.

Com o objetivo de chamar atenção da população, a Unimed-BH promove, todos os anos, uma campanha para alertar seus clientes na época das chuvas. Neste ano, o conceito é 'O mosquito da dengue ainda pode encontrar o caminho da sua casa'. A mensagem reforça que, mesmo com o controle dos últimos anos, o Aedes Aegypt não foi eliminado e o cuidado não pode parar.

Confira, abaixo, uma das peças que está sendo divulgada em toda a rede própria e credenciada da Cooperativa, atingindo nossos clientes por meio de diversos meios de comunicação.

Você sabia?

Como parte da campanha, a Unimed-BH tem um hotsite exclusivo para oferecer informações atualizadas sobre a dengue, a zika e a chikungunya. Clientes e a população em geral podem acessar a página para se informar sobre mitos e verdades, sintomas e atitudes simples para eliminar possíveis focos de proliferação do Aedes aegypt. Clique aqui para conhecer o site. 

 

AVISO

Esse espaço contempla as edições de 2015 a 2023. Para acessar as edições a partir de 2024, clique aqui.

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