A guerra não acabou: números das últimas semanas demonstram agravamento da pandemia
Crescimento rápido de casos confirmados e internações pressionam o atendimento na rede própria e credenciada da Unimed-BH
Nas últimas semanas diversos estados brasileiros relataram aumento de internações e óbitos por Coronavírus. Na rede própria da Unimed-BH o número também é preocupante. A 49ª semana epidemiológica (29/11 a 5/12) registrou 1.510 casos confirmados, o maior número em uma única semana desde o início da pandemia – superando inclusive o pico de julho.
A incidência das internações em UTI de novos casos de COVID-19 também é um alerta. Em nossa Rede Própria, entre a 48ª e a 50ª semana epidemiológica (22 de novembro a 6 de dezembro), o crescimento foi de 66,6%. A prevalência em UTI teve crescimento de 50% nesse período e também superou a demanda de leitos de UTI, quando comparado ao pico de julho.
O relaxamento das medidas de restrição para contenção da pandemia – como os eventos sociais e aglomerações são apontadas como principais causas do agravamento e a perspectiva é que, com as festas de fim de ano, os índices piorem.
Situação em Belo Horizonte
Em Belo Horizonte, embora os números de óbitos continuem entre os mais baixos entre as principais cidades com mais de um milhão de habitantes, a situação também vem se agravando. A cidade já registrou 58.411 casos e 1.761 mortes provocadas pela COVID-19. Só na última quarta-feira foram registrados 411 diagnósticos positivos para a doença e oito óbitos. Para se ter uma ideia, a demanda por leitos de UTI no sistema de saúde da cidade cresceu quase 20 pontos percentuais em 15 dias, considerando-se o período entre 21 e 28 de novembro.
“Estamos vivendo um momento de alerta e já há alguma dificuldade em conseguir leitos na rede privada de saúde. Precisamos reforçar os cuidados e medidas de prevenção e devemos conscientizar a população sobre o impacto que a falta de leitos pode ocasionar para a segurança de cada um e de todos. É preciso fazer a nossa parte para evitar essa possibilidade”, alerta o infectologista, cooperado da Unimed-BH e diretor técnico-científico do Hospital Felício Rocho, Adelino de Melo Freire Júnior.
A guerra não acabou
A Unimed-BH tem tomado todas as medidas necessárias para seguir garantindo segurança e atendimento ágil para seus clientes. A cooperativa tem se mobilizado para reforçar a sua infraestrutura, assegurando a oferta de leitos. No momento, todos os pacientes que necessitam de internação estão sendo atendidos. Para isso, além dos hospitais próprios, a Unimed-BH também conta com a maior rede de hospitais credenciados da cidade. Neste momento, todos estão mobilizados para atender o aumento da demanda.
No entanto, é preciso ter em mente que os recursos são finitos. Sendo assim, este não é o momento de descuido quanto às medidas de proteção contra o novo coronavírus. Enquanto uma vacina não for aprovada e aplicada em uma parcela significativa da população, as medidas de proteção devem permanecer. A higienização das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social continuam sendo necessidades básicas. Os clientes devem ser orientados, sempre que possível, a evitarem o deslocamento às unidades de atendimento presencial, dando preferência à consulta online. As cirurgias eletivas também devem ser adiadas, pelo menos até que o cenário epidemiológico mostre sinais de melhoria.
Relembre as principais medidas adotadas pela Unimed-BH:
:: Criação de novos leitos de UTI respiratória no Hospital Unimed Unidade Betim e Hospital Unimed Unidade Contorno.
:: Transformação do Centro de Promoção da Saúde – Unidade Pedro I em uma Unidade Hospitalar.
:: Suspensão temporária das cirurgias eletivas em todos os hospitais da sua rede própria.
:: Adequação de leitos para internação clínica de pacientes adultos com suspeita ou confirmação de COVID-19 no Hospital Infantil São Camilo Unimed.
:: Disponibilização de 2 mil consultas por dia através da Consulta Online Coronavírus.
:: Criação de um serviço de pronto-consulta para as pequenas urgências clínicas nos Centros de Promoção da Saúde Unidade Santa Efigênia e Pedro I, com funcionamento de 9h às 21h, 7 dias por semana.
:: Contratação de profissionais para reforço no atendimento.
Caso estas inaciativas não sejam suficientes, teremos que tomar outras medidas na proporção do avanço.
Acreditamos que podemos vencer a guerra contra a COVID-19. O trabalho dedicado de esclarecimento e conscientização realizado pelos cooperados tem papel central nesta estratégia de cuidar. Juntos, com você, cuidando da saúde.