Correr para aliviar o estresse e melhor atender o paciente

Médico cooperado desde janeiro de 2010, Cláudio Bueno começou a praticar corrida regularmente em 2011. No próximo dia 9, ele vai correr a 20ª Volta Internacional da Pampulha

Melhora da autoestima e qualidade do sono, controle do peso corporal, redução do estresse e dos efeitos do envelhecimento. Descobrir a corrida de rua foi um marco na vida de Cláudio Bueno, que, aos 47 anos de idade e 22 de formado, já escutou de antigos colegas de turma: “Você não mudou nada”! Antes um praticante irregular de musculação, por exemplo, o treino de corrida o fez se dedicar mais a esse tipo de exercício para prevenir lesões.

Na angiologia e cirurgia vascular, especialidades médicas de Cláudio, são frequentes pacientes com doenças complexas, de difícil tratamento, que podem causar estresse aos profissionais envolvidos. Ele conta que a prática da corrida de rua traz mais calma para poder ajudar esses pacientes. “Atualmente, a atividade física regular me ajuda a ter disciplina para me organizar entre família e trabalho no consultório, HU Contorno, CPS Santa Efigênia e ainda como médico legista da Polícia Civil de Minas Gerais, no IML-BH”, completa.

Cláudio lembra que a corrida de rua é um esporte democrático e simples, já que basta um par de tênis, roupa confortável, disposição e um pouco de disciplina. E que melhora não somente a saúde do corpo, mas também a da mente, além da vida social. Seu exemplo tem “efeito dominó”: a mulher, também médica cooperada, joga tênis e as filhas adolescentes o acompanham em passeios de bicicleta. Ele ainda estimula os pacientes à prática regular de alguma atividade física.

No próximo dia 9, o médico estará pelo sétimo ano seguido na Volta Internacional da Pampulha, tradicional corrida de rua que conta com o apoio da Unimed-BH e chega à sua 20ª edição. Com maratonas (provas de 42 km) no currículo, Cláudio Bueno ainda corre a volta (18 km) como hobby, com o preparo prévio adequado e respeito aos limites do corpo. “Faço controle anual com cardiologista, não abuso nas distâncias nem na intensidade dos treinos, me protejo do sol, respeito períodos de descanso, tenho uma dieta adequada e ajuda de um educador físico para me preparar para provas maiores”, resume.

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