Memória Unimed-BH: 16 anos de aprovação dos Serviços Próprios

O cenário do início da década de 2000 trazia questões importantes que a cooperativa precisava colocar em pauta, visando seu crescimento sustentável e o atendimento às demandas dos clientes. A regulamentação do setor de saúde suplementar em 1998, o aumento da demanda por serviços de saúde e a elevação dos custos eram fatores que exigiam a incorporação de novas soluções à estratégia do negócio.

A criação de serviços próprios já era um tema discutido no Sistema Unimed. A Unimed-BH, até então, havia implantado alguns serviços como forma de responder a demandas pontuais, como foi o caso do Atendimento Móvel de Urgência e as primeiras unidades ambulatoriais, chamadas de Núcleos de Atenção à Saúde.

Em 2002, contudo, estender o debate sobre a adoção dos Serviços Próprios se tornou inadiável. Havia a perspectiva da Unimed-BH adquirir seu primeiro hospital próprio, o que ampliaria leitos para maternidade e terapia intensiva neonatal e pediátrica.

Abrir a discussão para os cooperados era o caminho. Ampla comunicação foi realizada para o conjunto dos médicos, abordando argumentos da estratégia, para que pudessem decidir com transparência. O debate foi intenso. Por fim, foi realizada uma consulta plebiscitária entre os médicos cooperados, com o resultado divulgado na noite de 6 de novembro de 2002: 76% dos cooperados disseram "sim" para os Serviços Próprios.

A expansão dos Serviços Próprios confirmou as expectativas, pois resultou em oportunidades de trabalho para os médicos, além de sanar lacunas da rede credenciada, alavancando as possibilidades de crescimento da cooperativa, entre outros fatores.