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A febre amarela continua em Minas Gerais: confira 8 fatos importantes sobre a epidemia

1. Minas Gerais registrou epidemias consecutivas nos últimos anos

Após um período de sete anos sem registro de febre amarela em humanos, Minas Gerais registrou duas epidemias consecutivas em períodos sazonais:
– 2016/2017: atingiu principalmente nos Vales do Rio Doce e Mucuri e em parte da Zona da Mata e Jequitinhonha.
– 2017/2018: as principais áreas atingidas foram a Região Metropolitana de Belo Horizonte, Zona da Mata e parte das regiões Campos das Vertentes, Oeste e Sul/Sudoeste mineiro.

2. Casos de óbito por causa da doença aumentaram no período de 2017/2018

Até outubro deste ano, foram registrados no período de 2017/2018, em MG, 527 casos confirmados de febre amarela silvestre, dos quais 178 evoluíram para o óbito (letalidade de 33,5%). No período sazonal 2016/2017 foram 475 casos confirmados e 162 evoluíram para óbito (letalidade de 34,1%).

3. O maior número de casos registrados da doença ocorreu em homens

Em ambos os períodos de monitoramento, houve predomínio de casos em pacientes do sexo masculino, que corresponderam a 84,6% e 86,0% dos casos, respectivamente. Isso evidencia o maior risco de adoecimento em homens, provavelmente relacionado à baixa cobertura vacinal nesse grupo, associado a uma maior exposição às áreas rurais e silvestres. 

4. Pessoas na faixa etária de 40 a 49 anos apresentam predomínio dos casos de febre amarela

Com relação à faixa etária, segundo a Secretaria de Estado de Saúde/MG (SES/MG), foi observado o predomínio de casos confirmados na faixa etária de 40 a 49 anos nos dois períodos de monitoramento. Porém, quando é analisada a letalidade da doença, o maior impacto se dá principalmente na faixa etária acima de 60 anos. 

5. Em MG, oito cidades tiveram confirmação da circulação do vírus em primatas não-humanos

A vigilância de epizootias (doença em primatas não-humanos) tem como objetivo obter informações sobre o adoecimento ou morte desses animais e investigá-las, de modo a detectar oportunamente a circulação do vírus da Febre Amarela e possibilitar que sejam realizadas ações de prevenção e controle do agravo, especialmente entre seres humanos. Os municípios de Belo Horizonte, Congonhal, Conselheiro Lafaiete, Juiz de Fora, Leopoldina, Ouro Preto, Uberlândia e Varginha tiveram confirmação da circulação viral em epizootias nos dois períodos de transmissão. 

6. Meta em MG é vacinar no mínimo 95% da população do estado

O Estado de Minas Gerais é área com recomendação para vacinação contra febre amarela desde 2008. A vacina de febre amarela é indicada a partir dos nove meses de idade, de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação. A meta é alcançar cobertura vacinal de pelo menos 95% da população elegível no estado.

7. Cobertura em Minas Gerais está abaixo da meta

Minas Gerais ainda apresenta 19 Unidades Regionais de Saúde com cobertura vacinal menor que 95%. Atualmente, a cobertura vacinal acumulada de febre amarela no estado é de 90,75%. A estimativa da SES/MG é de que mais de 1,8 milhão de pessoas não foram vacinadas, especialmente na faixa-etária de 15 a 59 anos de idade. Essa faixa também foi a mais acometida pela epidemia de 2017.

As ações de intensificação vacinal estão sendo realizadas continuamente em todos os municípios mineiros. Portanto, ainda é necessária a continuidade das ações de vacinação para garantir a homogeneidade da cobertura em todos os municípios, de acordo com a meta preconizada pelo Programa Nacional de Imunizações.

8. A forma mais eficaz de evitar a febre amarela é por meio da vacinação.

A vacina está disponível durante todo o ano nas unidades básicas de saúde dos municípios. Oriente seu paciente sobre a imunização. Clique aqui e saiba mais!

Para mais informações, clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico da SES/MG.

AVISO

Esse espaço contempla as edições de 2015 a 2023. Para acessar as edições a partir de 2024, clique aqui.

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