Três informações que você precisa saber sobre a perspectiva das arboviroses para 2019
O sinal de alerta para os impactos que a dengue, a chikungunya e a zika poderão causar no próximo ano já está ligado: a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA/BH) mantém reuniões regulares de acompanhamento das arboviroses. Na Unimed-BH, o Comitê de Vigilância Epidemiológica também mantém o monitoramento regular de casos tanto na rede própria, credenciada, como na rede pública. Confira, abaixo, três informações que você precisa saber sobre a perspectiva das arboviroses em 2019:
1. Previsão de surto semelhante ao ocorrido em 2016
A série histórica acompanhada pela SMSA/BH e a literatura médica apontam para grandes epidemias com intervalo de dois anos, provavelmente relacionadas ao aumento de pessoas suscetíveis ao vírus. A última grande epidemia de dengue (na qual foram registrados mais de 180 mil casos prováveis) ocorreu em 2016, o que pode significar que estamos nos aproximando de um novo período crítico.
2. A capital já apresenta casos de dois tipos de vírus da dengue
Além do vírus sorotipo DENV-1 já presente em Belo Horizonte e região, foi identificado, em 2018, o DENV-2. Embora não se saiba qual o sorotipo mais patogênico, tem-se observado que as manifestações hemorrágicas mais graves estão associadas ao sorotipo DENV-2. Essa mudança de cenário epidemiológico indica um possível aumento de casos em 2019.
3. Risco de aumento de casos de chikungunya em 2019
O vírus Chikungunya tem a capacidade de emergir em novas áreas muito rapidamente com a presença de mosquitos vetores e hospedeiros susceptíveis, o que aumenta o risco de transmissão do vírus. Como trata-se de uma doença relativamente nova e a população ainda não criou anticorpos contra ela, é mais provável que os casos aumentem.
Aguarde, em breve, por mais informações sobre a estratégia da nossa Cooperativa para o enfrentamento das arboviroses.