Cooperados descobrem curiosidades sobre o universo dos azeites de oliva
O azeite, ou suco de azeitona, como a especialista Ana Paula Beloto gosta de definir, foi o destaque do último Unimed-BH Convida, que reuniu cerca de 200 cooperados no Espaço de Eventos Unimed-BH, nesta quarta-feira, dia 25 de abril. As referências históricas do alimento, variedades de azeitona e dicas de como apreciá-lo e reconhecer suas características foram compartilhadas pela palestrante.
O pioneirismo dos olivicultores da região da Serra da Mantiqueira, no Sul de Minas, que foram os primeiros a produzir um azeite brasileiro em 2008, também foi lembrado por Ana Paula. “Esse é um processo zeloso, minucioso. Uma oliveira começa a produzir 10 anos depois de plantada e, por isso, é necessário investir tempo, respeitando a sazonalidade, a natureza e o seu tempo”, resumiu ao lembrar variedades de azeitonas já colhidas em território mineiro como a Arbequina e Grapollo.
Todo o processo de fabricação do azeite, que passa pela colheita, maceração, prensagem da polpa e caroço e decantação, também foi conhecido pelos cooperados, que puderam fazer perguntas sobre o tema. Quem gosta de azeite também recebeu dicas importantes da especialista. “O azeite deve ser guardado na geladeira já que as altas temperaturas e luz são os seus principais inimigos. É normal que ele fique condensado, mas 5 minutos fora da geladeira estará pronto para consumo com todas as suas propriedades preservadas”, disse.
Ana Paula apresentou ainda os vários tipos de azeite. Entre eles, o azeite extra virgem (com até 0,8% de acidez e são os mais recomendados para consumo), o virgem (com até 2% de acidez), e os azeites corrente e lampante (que são impróprios para o consumo humano e são utilizados para lubrificação de correntes e máquinas).
Depois da palestra, os cooperados participaram de uma análise sensorial onde experimentaram três tipos de azeites mineiros, com a degustação de pães e pratos harmonizados, incluindo uma sobremesa. “Ao identificar um bom azeite é preciso que vocês considerem a coloração, acidez (que quanto menor, melhor), a procedência, se o vidro é escuro, a origem e conservação no ponto de venda”, comentou.
Curiosidades sobre os azeites mineiros:
– Minas Gerais é pioneiro na produção de azeite no país;
– O estado tem 180 olivicultores, a maioria na Serra da Mantiqueira;
– No estado, há 700 mil oliveiras plantadas, com terreno plantado de 2 mil hectares;
– Minas produziu o primeiro azeite brasileiro em 2008, com o processamento feito em máquina artesanal no núcleo da Epamig e Assolive;
– Para 2018, há planos de lançamento de um selo de origem para atestar a qualidade do azeite, em parceria com a Epamig.
Veja a opinião dos cooperados que participaram do evento:
“Nós conhecemos muito pouco sobre o azeite e ele está muito ligado à saúde. Eu, além de clínico, também sou cardiologista e sabemos sobre o poder das dietas mediterrâneas que fazem bem para a saúde cardíaca. E como a Unimed-BH já tinha promovido várias palestras de assuntos do dia a dia, achei que o azeite poderia ser um tema interessante. Ver a minha sugestão de palestra sendo colocada em prática foi extremamente gratificante. A gente vê a proximidade da Cooperativa com o cooperado e como a gente realmente participa”.
Rogério Marques Caldeira, clínica médica, indicou o tema da palestra em uma edição do Café dos Cooperados
“Achei super interessante porque compramos o azeite, mas sem a experiência de saber como ele é feito. Aprendi duas coisas marcantes: a primeira sobre conservação na geladeira e o fato de azeitona preta não ser uma variedade diferente, mas uma azeitona verde madura. Além disso, conhecer o processo de fabricação e saber que ele não precisa ser consumido não apenas em uma salada, mas também em uma sobremesa.”
Vânia Lúcia Magalhães, ginecologia e obstetrícia
VEM AÍ O PRÓXIMO UNIMED-BH CONVIDA
Data: 15 de maio, terça-feira
Horário: 19h30 (credenciamento a partir das 19h)
Local: Espaço de Eventos Unimed-BH (rua Inconfidentes, 44)
Ao participar, você começa o ano somando 6 pontos no Programa Participação Pontuada.
Inscreva-se aqui.
Saiba mais sobre a história do nosso convidado
Sasha Boldachev, aos 29 anos de idade é considerado um dos maiores fenômenos da história da harpa. Nasceu em São Petersburgo, Rússia e começou a tocar piano e harpa desde criança. Aos 5 anos de idade, subiu ao palco e também compôs suas primeiras obras. O compositor Sergey Slonimsky escreveu Badaladas Natalinas especialmente para serem interpretadas por Sasha Boldachev, que, com 6 anos de idade, tocou a obra no Festival de São Petersburgo. Sasha Iniciou sua carreira internacional aos 8 anos com um concerto interpretado ao lado da Orquestra Nacional da Lituânia. Venceu mais de dez concursos internacionais de harpa e composição e foi agraciado com vários prêmios, entre os quais British Brilliant Talent (foi o primeiro cidadão não britânico a receber esse prêmio) e ProEuropa (Áustria) pelo talento artístico extraordinário e contribuição para o desenvolvimento da arte europeia, recebeu bolsa de estudos dos bancos internacionais Vontobel (Suíça) e Banque Populaire (França).
Em 2015, ganhou o prêmio da Televisão Suíça Prix Walo como integrante de seu conjunto Game of Tones. Sasha já realizou turnês e workshops em mais de 40 países nos 5 continentes. É autor de trilhas sonoras para peças teatrais e curtas-metragens. Em 2016, nos Estados Unidos se tornou um dos jurados dos concursos organizados pela Sociedade Americana de Harpa, e na Rússia é jurado do concurso “Nota Bene”. Solista convidado do Teatro Bolshoi da Rússia, Artista Exclusivo da Casa de Harpa Salvi Harps e Lyon&Healy, solista do conjunto Game of Tones.