Nova meta de sinistralidade
Nas últimas semanas a ANS publicou os resultados da Saúde Suplementar de 2022 e os números apontam um cenário bastante desafiador, como abordamos na Série Especial Cenário da Saúde Suplementar.
Diante da complexidade do nosso contexto, do cenário macroeconômico e da evolução significativa dos custos assistenciais, impulsionada pela alta da inflação médica, foi observada a necessidade de revisar a nossa meta de sinistralidade. No mês de março, o acumulado de 12 meses da taxa de sinistralidade da Cooperativa atingiu 80,26%, valor superior ao valor estipulado (80%).
“Analisando os números, podemos observar um crescimento decorrente de externalidades como alta dos custos do setor de saúde e normativas que afetaram o setor, além do incremento na utilização dos planos”, comenta o diretor-presidente, Frederico Peret.
Dessa forma, foi realizado um novo estudo e a meta de sinistralidade foi redefinida para menor ou igual a 82%. “Este é um valor que acreditamos ser sustentável para os bons resultados da nossa Cooperativa”, completa.
NOVA META ALTERA INDICADORES DA REMUNERAÇÃO
O bônus que compõe a remuneração médica é baseado em dois indicadores: sinistralidade e NPS. Com a alteração da meta de sinistralidade, o índice necessário para pagamento do adicional também foi alterado. Veja como fica:
Dessa forma, diante da alteração, teremos o adicional de 5% sobre a produção médica de maio, a ser paga em junho.
VIGILÂNCIA E ATITUDE
A alteração da meta foi feita de forma responsável, entendendo a necessidade de manter a sustentabilidade das contas da Cooperativa que, graças a uma gestão sólida, fechou o último ano com resultados positivos. No entanto, é fundamental um rígido acompanhamento.
“Não podemos deixar que a situação fuja do controle e, para isso, precisamos estar vigilantes e atuar para a redução dos custos assistenciais. Estamos trabalhando corporativamente em diversas ações, mas precisamos que cada cooperado também faça a sua parte. Cabe a cada cooperado avaliar a sua conduta a fim de controlar os custos”, ressalta o diretor-presidente, Frederico Peret.