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Vida marinha dentro de casa: paixão e responsabilidade

A paixão pela vida marinha fez com que o cooperado da Neurocirurgia Paulo Mallard Scaldaferri entrasse de cabeça em um hobby que vai além do lazer: o aquarismo.

Há cerca de 5 anos, Paulo começou os cuidados com o aquário. “Tudo começou com a prática de mergulho, percurso que segui por quase de 20 anos, com práticas que envolveram mergulhos básicos, evoluindo para naufrágios, até mergulhos mais desafiadores e profundos”, conta. Mas como Minas Gerais não tem mar, a paixão pelo mundo submerso precisou ir para dentro de casa por meio da manutenção de peixes, corais e outros animais marinhos em aquários.

E, o que era um passatempo, se tornou uma importante atividade na vida do neurocirurgião. Atualmente, ele possui um grande aquário com espécies de peixes e corais que são consideradas raras e quase impossíveis de manter neste ambiente. Entre os seus xodós estão o Pinóquio, um peixe Borboleta Copperband que come em sua mão, e o Lego, um Goby Engenheiro. “Dou nome para todos eles”, diverte-se. 


Mais do que um hobby; uma missão

“Nesse percurso, passei a fazer parte de um time de divulgadores marinhos em mídias sociais (@reefanddive) e participar semanalmente de lives (@liveamigosdoarinho) criando discussões, guias e inúmeros métodos de interação, o que fez com que eu me tornasse uma referência nacional nesse campo”, detalha. 

Com isso, o que até então era um lazer, se tornou uma atividade importante para sensibilização de leigos sobre a necessidade da preservação da vida marinha e responsabilização de criadores. Como são animais que muitas pessoas não conhecem, o cooperado entende que é uma obrigação dos criadores conscientizar as pessoas sobre a fragilidade desse ecossistema – tão interdependente – para manutenção do equilíbrio da vida em todo o planeta.  

“Aquário não é só decoração. É importante ter uma enorme responsabilidade e entender o seu papel para a conservação da vida marinha. Tem que ter afeto por esse tipo de animal, assim como com qualquer outro pet. Mas é desafiador; é preciso estudar e se preparar”, recomenda o cooperador para aquele que pensam em começar neste hobby. 

E este é o olhar que Paulo já compartilha com o pequeno Luiz Paulo, seu filho de apenas dois anos. “Ele possui um aquário no quarto dele e, cuidando das espécies junto comigo, já ensino sobre a importância da preservação da vida marinha e todas as suas particularidades”, orgulha-se. 


Medicina e aquarismo: cuidado como propósito

Para o cooperado, não há dúvidas da similaridade entre as duas práticas: ambos exigem muita paciência e serenidade. “Precisamos deixar de ser menos imediatistas e ter mais tranquilidade para aceitar que não termos certeza de tudo e que, às vezes, é preciso avaliar e estudar antes de optar por um diagnóstico e tratamento, seja em um paciente ou em uma possível praga no aquário”, exemplifica.

Outro ponto convergente é a atenção que as duas práticas exigem. “A objetividade e a precisão se fazem necessárias a todo momento”, complementa. Segundo ele, mínimos detalhes podem fazer a diferença tanto em uma mesa cirúrgica, quanto no tratamento de corais.

Além disso, o aquarismo serve ao seu propósito como hobby. “Pessoalmente, acho fantástico por ser algo que ocupa a minha mente. Como a gente lida com muitas pressões no dia a dia, ter esse momento focar e me dedicar a essa prática me faz muito bem e acaba me relaxando, mesmo em um dia que cheguei em casa esgotado”, finaliza.

 


 

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