Estratégia do Unifácil abre o debate de mais uma reunião do Conselho Social
A oferta de uma solução de plano de saúde com foco no mercado corporativo, associada à otimização dos custos operacionais, foi o conceito que deu origem ao Unifácil, lançado pela Unimed-BH há 15 anos. Para recordar o cenário de concepção do produto e a sua evolução desde 2000, a Diretoria compartilhou a estratégia com o Conselho Social durante a última reunião de trabalho do grupo, nessa quarta-feira, 10. O tema foi apresentado atendendo ao pedido dos conselheiros, que apontaram as pautas prioritárias para debate em consulta realizada no ano passado.
Estratégia de implantação. A formulação do produto começou a ser definida no final da década de 1990, quando a Unimed-BH desejava atrair empresas para compor sua carteira de clientes. De acordo com o diretor Comercial e de Relacionamento Institucional, Luiz Fernando Neves Ribeiro, esse era um mercado tradicionalmente ocupado por operadoras locais, como Matermed, Só Saúde e Santa Casa. “A intenção da Cooperativa era blindar a entrada de novos concorrentes e barrar o crescimento daqueles que já atuavam com esse nicho de mercado”, afirmou. “Ao mesmo tempo, era uma oportunidade para rejuvenescer a nossa carteira, ampliar espaços de trabalho para o cooperado e aumentar a margem de contribuição dos hospitais por meio da ocupação de leitos ociosos”, completou.
Adequações do produto. O Unifácil chegou ao mercado mineiro em 2000 e teve sua proposta adequada em 2004, chegando aos moldes como é conhecido hoje. Em 2009, foi lançado o conceito Flex, com a flexibilização do modelo de coparticipação. “Outro importante marco dessa trajetória foi registrado em 2010, com a entrada de grandes contratos por meio do Unifácil. Com a Prefeitura de Belo Horizonte, somamos hoje 25 mil vidas. Com Setra e Sintran, sindicatos das empresas de transporte público da Grande BH, reunimos quase 78 mil vidas”, afirmou o diretor Luiz Fernando Neves. A adequação mais recente do produto foi feita no ano passado, quando o Unifácil passou a ser vendido exclusivamente para o mercado corporativo. Inicialmente, também era comercializado para clientes de planos individuais.
Contribuição para resultados. Hoje, 24% da carteira da Unimed-BH corresponde ao Unifácil, o que equivale a quase 300 mil clientes. Destes, 88% são de planos coletivos, contratados por empresas. Esses números refletem de forma significativa no resultado da Cooperativa. “Ao final de cada exercício, o saldo do capital social, da reserva legal, do Fates, do Pró-família, assim como a distribuição de resultados, o aporte na previdência e o resultado líquido têm parte de sua parcela favorecida pela arrecadação com o Unifácil”, explicou Luiz Fernando Neves.
O Unifácil também tem reflexo na oportunidade de trabalho para os médicos. Dados de 2014 apontam que quase 1.900 cooperados fazem parte do corpo clínico dos Serviços Próprios, estrutura assistencial responsável pelo atendimento dos clientes do produto. O grau de satisfação desse grupo com a Unimed-BH é de 88%.