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A era da inovação: por que inovar em saúde é fundamental?

Nesta quinta-feira, dia 18 de novembro, ocorreu mais uma edição do Fórum de Ideias – Série Especial 50 anos, que abordou o tema "A era da inovação: por que inovar em saúde é fundamental?" O evento contou com palestra de Michel Levy, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica (USP) e especializado em Inovação pela Singular University que falou sobre as principais inovações na área da saúde. A abertura do evento foi realizada pelo diretor-presidente, Samuel Flam, e contou ainda com palestra do diretor Administrativo-financeiro, Eudes Magalhães.

Em sua fala de abertura, Samuel Flam destacou que em todas as edições do Fórum de Ideias – Série Especial 50 anos os temas trazidos foram sugeridos pelos cooperados. Sobre o tema escolhido, pontuou que em todos os desafios que a Cooperativa enfrentou nos seus últimos 50 anos ela respondeu com inovação. “Como cooperativa, acreditamos que temos um papel social importante que é contribuir para o fomento da cultura de inovação junto à sociedade e junto a todos os nossos públicos de relacionamento. Quando somos inovadores, fazemos isso no sentido de aprimorar nossos processos, melhorar o que já fazemos bem e romper com as práticas ineficientes, trazendo o novo. E também no sentido de gerar contribuições efetivas para a comunidade em que estamos inseridos”, afirmou.

O evento on-line contou com a participação de mais de 2 mil cooperados simultaneamente. 

Palestra Michel Levy

O palestrante Michel Levy iniciou sua fala mostrando que, assim como todos os setores, a área da saúde também tem passado por grandes inovações. A indústria da saúde tem tido avanços exponenciais que estão transformando a forma como cuidamos da saúde. A consumerização das tecnologias é uma delas já que os clientes também são consumidores de saúde. Isso contribuiu para a alta adesão dos clientes/pacientes aos celulares e aplicativos”, disse.

Ele explicou que os processos de inovação possuem duas vertentes: inovação incremental e inovação disruptiva. A inovação incremental tem baixo risco, baixo investimento, é simples e a implementação rápida. “Normalmente, ela visa melhorar a operação e facilitar a vida do cliente. Um exemplo é a consulta online porque é algo simples que utilizou uma tecnologia que já era usada antes, como as videoconferências, e teve um alto impacto durante a pandemia. Outros exemplos que são corriqueiros no mercado de saúde são os atendimentos digitais aos clientes como os chatbots por whatsapp, receituário digital, entrega digital de exames, ente outros”, disse.

Já a inovação disruptiva exige alto investimento, exige tecnologias mais sofisticadas, leva mais tempo e tem um alto potencial de retorno. Uma inovação disruptiva – o Uber, que apesar de não ter uma tecnologia altamente sofisticada, implantou um novo modelo de serviço de mobilidade”, afirmou. Um outro exemplo, que segundo ele faz uso de tecnologia mais complexa, é a nanotecnologia para introduzir microcâmeras em aparelhos digestivos, que trouxe um grande impacto para o serviço de diagnóstico por imagens. Ele citou também o uso de inteligência artificial e algoritmos para precificar os serviços ofertados pelos planos de saúde.

Michel citou ainda o surgimento de algumas profissões que vão surgir a partir da evolução das tecnologias disruptivas, como por exemplo, o designer de órgãos humanos. Por fim, concluiu que "a tecnologia segue de mãos dadas com o profissional, um potencializando o outro. O avanço da tecnologia é inexorável e cada um de nós vai achar o melhor caminho para se beneficiar dela. Mas nada substitui a mágica de gente cuidando de gente".

Abaixo a relação da evolução de novas tecnologias disruptivas que vão impactar a sociedade, segundo Michel Levy:

Michel Levy falou também sobre as áreas da saúde que têm sido impactadas com a inovação. Citou o mercado de healthtechs que vem recebendo diversos investimentos no Brasil; robótica na saúde, com o uso de robôs para tratamentos de câncer e robôs para acompanhar pacientes em recuperação; o uso da realidade virtual em cirurgias, tratamentos e treinamentos; impressão 3D para um uso de reprodução de órgãos, próteses etc; o uso de machine learning e ciências de dados na área da saúde; e por fim, o monitoramento de saúde, com o uso de dispositivos e Internet das Coisas (IoT).

 

AVISO

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