Fundo de Competitividade Comercial: um investimento na sustentabilidade da Unimed-BH

Entenda a importância desta iniciativa que tem como foco a proteção da sustentabilidade de nossa Cooperativa

Os movimentos da concorrência no mercado da Saúde Suplementar têm se intensificado nos últimos meses em todo o Brasil e, especialmente, em Belo Horizonte. Fortalecer a posição da Unimed-BH frente aos desafios impostos por essa nova concorrência é fundamental. Trata-se de uma batalha pela defesa do maior patrimônio da Cooperativa: a nossa carteira de clientes – que é a garantia de trabalho, renda, benefícios e segurança financeira para todos os cooperados: hoje e no futuro.

Diversas aquisições foram realizadas por grandes empresas do setor em nossa região, sendo os mais significativos os movimentos – das recém fundidas – Hapvida e NotreDame Intermédica, que já investiram, juntas, mais de R$3 bilhões em Minas Gerais.

Além disso, as perspectivas para o índice das Despesas Médicas (sinistralidade) para 2021 estão em forte alta, o que somado ao tombo da economia brasileira, exige que nós, como cooperativa, façamos o possível para nos resguardar.

É com este foco que será levada para deliberação dos cooperados na próxima Assembleia Geral, no dia 31 de março, a proposta de ratificação e destinação de valores para um Fundo de Competitividade Comercial para a Unimed-BH. O mecanismo já foi deliberado pelos cooperados em dezembro do ano passado, quando 87,14% dos votantes aprovaram a criação do fundo, destinando a ele o resultado final dos Atos Cooperativos de 2020..

Na Assembleia de dezembro foi dito que o valor estimado deste resultado seria em torno de R$280 milhões. Agora, após a consolidação dos resultados do exercício de 2020, é possível estabelecer o valor final: R$308,9 milhões (10% maior do que o previsto inicialmente) que poderá ser dedicado ao desenvolvimento de ações focadas nas nossas estratégias relacionadas ao combate da concorrência.

Neste momento, é fundamental termos um pensamento coletivo, que vise o bem comum. O que estamos alocando é um recurso necessário – e disponível – para este momento. O Fundo de Competitividade Comercial é, então, um investimento na sustentabilidade da cooperativa e na proteção do futuro de todos os cooperados.

Utilização dos recursos

A aprovação das diretrizes do Fundo de Competitividade Comercial reforçará  o compromisso dos cooperados em buscar iniciativas alinhadas ao contexto de mercado para assegurar a sustentabilidade, a segurança e a rentabilidade do nosso negócio.

A Cooperativa poderá utilizar essa reserva em diversas oportunidades, como para aquisição e/ou incorporação de carteiras e/ou operadoras; investimento em projetos de aceleração (parcerias com startups) na área da saúde; aquisição de equipamentos e geração de conteúdo destinados ao aumento da capacidade da força de vendas, entre outros.

Entenda melhor:

1. Por que devemos alocar as sobras de 2020 neste fundo?

São três motivos principais:

:: O primeiro deles é o avanço da concorrência, que chega ao nosso mercado fazendo vultuosos investimentos com aquisição de hospitais, operadoras e carteiras.

:: O segundo é a necessidade de protegermos nossa carteira, que é o maior patrimônio da cooperativa e a garantia de seguirmos com possibilidade de trabalho, renda e benefícios.

:: O terceiro motivo é a perspectiva de alta nas Despesas Médicas, que apresentaram um índice baixo em 2020, mas que está em tendência forte de crescimento com a retomada de procedimentos que foram adiados no ano passado.

2. Considerando as dificuldades enfrentadas por muitos cooperados em 2020, não seria melhor distribuirmos as sobras?

A distribuiçãos das sobras neste momento poderia colocar a Cooperativa em posição de vulnerabilidade, reduzindo nossas condições de enfrentar a concorrência. Além disso, o rateio das sobras, segundo a Lei do Cooperativismo 5764/71, deve ser feita sempre levando em consideração a produção do ano anterior. Isso faria com que uma grande parcela de cooperados, que tiveram suas atividades interrompidas no ano passado devido à pandemia, recebessem um valor inferior.