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Cada vez mais opções para cuidar

 

No final de 2020, a Unimed-BH adquiriu para a Rede Própria a cânula nasal de alto fluxo. O equipamento inovador veio para somar aos demais recursos existentes e possibilitar novas alternativas de tratamento de alguns perfis de pacientes com insuficiência respiratória. 

Utilizado nas Unidades de Terapia Intensiva, uma das vantagens do dispositivo é poder ser destinado também a pacientes nas enfermarias, de acordo com o seu estado clínico. No contexto da pandemia do coronavírus, essa é uma alternativa importante que traz ganhos para a gestão dos leitos de UTI. A cânula de alto fluxo está sendo utilizada como uma experiência piloto, desde janeiro, no Hospital São Camilo e no HU – Contorno.

 

Como a cânula nasal de alto fluxo funciona 

Como é de seu conhecimento, em casos de insuficiência respiratória (como na COVID-19, por exemplo), a quantidade de oxigênio inspirado não consegue ser absorvido devido ao comprometimento das células pulmonares. Com a cânula de alto fluxo é possível oferecer uma concentração maior de oxigênio de forma a compensar essa limitação.

              “A aquisição do cateter nasal de alto fluxo para as unidades próprias da Unimed-BH foi mais uma conquista para o tratamento de clientes com doenças respiratórias. A equipe da UTI Pediátrica do São Camilo está muito satisfeita com o recurso, que é um avanço, e comprova que mesmo em momentos de crise, como o que estamos vivendo nessa pandemia, podemos crescer e inovar”, afirma Silvana Simão, cooperada da Pediatria e coordenadora da unidade.   

 

A médica também destaca algumas vantagens dessa cânula. “O equipamento oferta ao paciente o oxigênio aquecido e umidificado. Isso contribui para evitar o ressecamento e a irritação das mucosas do aparelho respiratório. Além disso, a cânula é mais confortável para ele por não ser um dispositivo invasivo”

 

A EXPERIÊNCIA NO HOSPITAL UNIMED– UNIDADE CONTORNO 

“Muitos dos pacientes internados necessitam de tratamento com o cateter de oxigênio comum, o que pode ocorrer no próprio leito da enfermaria. Contudo, alguns casos evoluem para a necessidade de ofertar oxigênio em maior concentração para o paciente, mas sem que seja necessário uma estrutura de UTI. A cânula de alto fluxo tem sido utilizada como alternativa para esses casos”, afirma Rogério Carmelo, cooperado da Clínica Médica e um dos coordenados da Medicina Interna do HU – Contorno.

              No entanto, Rogério destaca que a cânula não substitui o cuidado nas Unidades de Terapia Intensiva. “O dispositivo se soma aos demais recursos disponíveis na Rede Própria para oferecer mais oportunidades de manejo do paciente, de acordo com a sua resposta ao tratamento. Se ele apresenta melhora clínica e boa adaptação à cânula, por exemplo, ele segue em monitoramento na própria enfermaria. Mas, se for necessário, ele será transferido para a UTI para a continuidade do cuidado”.   

 

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