Como garantir a sustentabilidade dos hospitais durante a pandemia?
Os hospitais brasileiros têm um custo fixo que varia de 75 a 85% do custo total. A Covid-19 levou à suspensão de cirurgias eletivas com redução em 24% da ocupação das instituições da saúde suplementar. Houve brusca redução de receita, mas o custo fixo se manteve. O cenário pode levar a um processo de desarranjo econômico generalizado da rede hospitalar, que afetará os cidadãos brasileiros, as operadoras e todo o sistema de serviços de saúde. Como é possível reorganizar a cadeia produtiva da saúde para garantir sustentabilidade e a qualidade assistencial dos hospitais?
Para tratar o tema, o DRG Brasil, em parceria com a Planisa, empresa de Planejamento e Organização de Instituições de Saúde, promoveu na última segunda-feira, 1º de junho, uma live que contou com a participação do Diretor de Provimento de Saúde da Unimed-BH, José Augusto Ferreira. Além dele, estavam também Reginaldo Teófanes, Presidente da Central dos Hospitais MG e Vice-Presidente da Federação Brasileira de Hospitais, e, na mediação, Marcelo Carnielo – Diretor Técnico da Planisa e Renato Couto – Presidente do Grupo IAG Saúde.
Em sua participação, José Augusto abordou, entre outras coisas, sobre a mudança no cenário proporcionado pela pandemia, o impacto da crise sobre as operadoras de saúde e hospitais, citando também a inadimplência dos clientes nesse período. “Uma coisa certa é que qualquer empresa terá impacto, mas a que terá menor impacto será aquela que entrou na crise numa situação financeira mais adequada.” Ainda sobre o cenário, José Augusto fez uma análise geral da situação. “Temos aprendido com esse cenário diariamente e não há como prever qual será o impacto nos diferentes participantes da cadeia da saúde, mas tenho a certeza de que sairemos dessa crise de uma forma completamente diferente do que somos hoje”.
Quer saber mais sobre as opiniões dos participantes e ouvir a conversa na íntegra? Assista abaixo!