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Presidente da Unimed Juiz de Fora concede entrevista exclusiva à Unimed-BH

A remuneração médica baseada na qualidade é a única saída para a saúde no Brasil e no mundo. Não há outro caminho para a sustentabilidade do sistema público e privado”, afirmou o presidente da Unimed Juiz de Fora, Hugo Borges, em entrevista exclusiva ao nosso informativo Unimed On-line. Após visita à sede da Unimed-BH neste mês, o presidente da Singular compartilhou a sua avaliação sobre o nosso modelo de remuneração variável. Veja aqui os principais trechos da entrevista:

Por qual motivo há interesse da Unimed Juiz de Fora em conhecer o modelo de remuneração variável dos cooperados da Unimed-BH?

Hugo Borges: O programa de remuneração variável da Unimed-BH é um case de sucesso fantástico. Prova disso são os resultados que vocês vêm entregando aos cooperados, confirmando a solidez da Cooperativa, além do alto índice de comparecimento às Assembleias, o maior entre todas as Singulares do Brasil.

Fomos muito bem recebidos pela Diretoria da Unimed-BH, que está sempre de portas abertas para compartilhar suas experiências. Conhecemos todos os detalhes desse modelo e agora vamos iniciar a implantação do GUIA na Unimed Juiz de Fora. Nossa intenção é envolver os nossos mais de 1.400 cooperados nessa nova forma de remuneração justa, baseada na qualidade da assistência e que envolve a participação ativa dos médicos.

Na sua visão, qual é o diferencial dessa nova forma de remunerar os médicos?

Hugo Borges: Muito mais que um programa de pagamento, o modelo representa a implantação de um processo novo, moderno e inovador de relacionamento com cooperados.

A participação dos cooperados é um dos grandes desafios em qualquer cooperativa e a Unimed-BH vem caminhando nesse sentido. Com o modelo de remuneração variável, o cooperado passa a ser corresponsável pela gestão dos recursos e a reconhecer que o desempenho da Cooperativa depende da sua atuação. E isso é o mais importante: envolver o cooperado na gestão. Afinal, as grandes decisões têm que envolver participação e sinergia dos médicos.

Acredita que esse novo paradigma deve ser uma tendência no Brasil?

Hugo Borges: Mais que uma tendência, essa é a única saída para a saúde no Brasil e no mundo. A remuneração deve ser baseada na qualidade do serviço prestado e não proporcional à quantidade de serviços realizados, como funciona hoje. Não há outro caminho para a sustentabilidade do sistema público e privado.

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