Evolução da Remuneração Variável também será pauta

Um dos desafios mais significativos do mercado de saúde como um todo é um modelo de remuneração médica com foco na qualidade e em critérios meritocráticos. Atualmente, a prevalência está no chamado fee-for-service, que é o tradicional pagamento por atendimento ou serviço.

Na Unimed-BH, por recomendação do Conselho Social, foi desenvolvido de maneira conjunta com os Comitês de Especialidade um modelo próprio de Remuneração Variável que considera a sustentabilidade da Cooperativa e a qualidade da assistência que entregamos aos clientes. São 10% de incremento se for batida a meta das Despesas Médicas (DM – sinistralidade) e mais até 10% se for alcançada a totalidade dos indicadores do IQA – Índice de Qualidade Assistencial. Dessa forma, o total hoje pode atingir até 20%.

Ao longo de 2019, o Conselho Social recomendou algumas evoluções nesse modelo, considerando indicadores específicos dos produtos (Rede Ampla ou Rede Preferencial). A proposta é introduzir critérios que considerem a rede de atendimento e a carteirinha do cliente, criando-se uma nova métrica: o Índice de Desempenho e Competitividade. O objetivo é contribuir para tornar os produtos da Unimed-BH mais competitivos em um mercado marcado por uma concorrência cada vez mais acirrada.

Como o Índice de Desempenho e Competitividade (IDC) vai funcionar na prática?

Os cooperados terão a oportunidade de incremento de até 13,33% que, se somando ao componente coletivo (limite de DM) e ao componente individual (IQA), podem totalizar até 33,33% quando se obtiver a totalidade dos indicadores. Ou seja, quanto menor for a sinistralidade da Cooperativa, maior é a progressão do IDC. Mais informações e como vai funcionar esse novo modelo serão apresentadas na Assembleia Geral de Cooperados, na próxima quinta-feira, dia 5 de dezembro.

Modelo assistencial do Hospital Unimed – Unidade Contorno

Você provavelmente já ouviu falar sobre um projeto de evolução do Modelo Assistencial que vem sendo executado no Hospital Unimed – Unidade Contorno. Mas conhece a proposta? Veja aqui um resumo e não deixe de acompanhar todos os detalhes durante a apresentação na Assembleia.

Inspirado nas melhores experiências assistenciais, o projeto implementa em todo o hospital o conceito de medicina horizontalizada, em que um único médico coordena o percurso do paciente dentro da Unidade – acompanhando sua evolução desde o momento da admissão até o pós-alta. 

Na proposta, todos os médicos passam a pertencer a uma mesma equipe, evoluindo de uma lógica de atuação fragmentada para um modelo integrado, onde o trabalho do time complementa o desempenho individual.

Com isso, sobre um valor fixo por hora (80% do montante total), é acrescida uma variável que incorpora a execução de atividades indiretas, como trabalho no plano de cuidado e de alta, estabelecimento e revisão de protocolos e compartilhamentos com a equipe, associados aos indicadores do IQA – Índice de Qualidade Assistencial, neste caso denominado IQA-H (Hospitalar).