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Paixão pelo esporte, mudança na alimentação e 10Kg a menos

Nesse mês dedicado à saúde do homem, o médico cooperado Flávio Lisboa dá exemplo de como priorizar a saúde

O médico ortopedista e traumatologista, Flávio Lisboa, 45 anos, sempre amou atividades esportivas, mas precisou fazer uma mudança radical para voltar ao peso ideal: cortar de vez o consumo de farinha de trigo. 

Nascido e criado em Belo Horizonte, casado, pai de dois filhos e 22 anos de experiência na medicina, Flávio é cooperado e atua no CPS Barreiro e no Centro Médico da Unimed-BH. Ele contou que atuar na área da saúde é tradição de família e que escolheu a medicina pelo amplo campo de atuação. “Eu me sinto extremamente realizado como médico, principalmente, como ortopedista. Gosto, pratico muitos esportes e pesquiso muito sobre lesões esportivas. A ortopedia é a área da medicina mais ligada ao esporte, que é um pilar da minha vida”, conta Flávio.

Mesmo com toda dedicação ao trabalho e à família, o médico sempre dividiu seu tempo com a prática de atividade física, mas conta que, depois do casamento, começou a engordar de forma lenta, atingindo 93 quilos, aos 40 anos de idade. “Mesmo fazendo bastante exercício físico, como musculação, corrida e natação, fui ganhando peso. E entre 40 e 42 anos, eu cheguei aos 93 quilos, o que é muito peso pra mim”, relatou o médico.

De acordo com o cooperado, a grande mudança de hábito que transformou a sua vida e o fez perder 10 quilos de forma saudável, aconteceu há quase dois anos. “Há um ano e meio, quando me inteirei mais sobre nutrição e, principalmente, quanto ao malefício do consumo de produtos de farinha de trigo. Eu cortei todos os produtos feitos com este alimento. Hoje, eu não como: pão (mesmo que integral), macarrão, nenhum tipo de massa e, também, nenhum tipo de biscoito. E isso foi, realmente, impactante. Eu perdi 10 quilos, sem passar fome e fazendo a mesma quantidade de exercícios”.

Ele conta que foi mudando a alimentação a partir dos 40 anos e, com 45, parou de engordar com atitudes simples: trocou o açúcar pelo adoçante, o arroz branco pelo integral, dentre outras. Mas só aos 43 anos, quando fez essa mudança na alimentação, é que conseguiu realmente perder peso. Junto com os quilos extras, também foram embora o ronco e a insônia, abrindo espaço para mais qualidade de vida. “A mudança de hábito me fez muito bem. Parei de roncar e durmo melhor, assim como melhoraram o humor e a autoestima”. 

A opção pela dieta é um hábito saudável que também faz parte do seu trabalho. “A Ortopedia está extremamente ligada à qualidade alimentar do paciente. O controle do peso é fundamental na prática clínica. O paciente acima do peso tem dor lombar, no quadril, no joelho, no calcanhar e, ainda, tem muito mais dificuldade para tratar essas dores”, explica Flávio. 

Atualmente, o médico pratica atividade física cinco vezes por semana. “Faço corrida e musculação duas vezes por semana e natação uma vez. Eu sempre pratiquei esporte, desde criança, e nunca, em fase alguma da minha vida, eu deixei isso de lado. Até mesmo durante a residência médica, onde o tempo era muito apertado e trabalhava 60 horas por semana, às vezes, até 80 horas, eu corria no sábado e fazia musculação no domingo”. 

Exemplos como o médico Flávio Lisboa mostram que há tempo para tudo, basta se organizar. E priorizar a saúde sempre é uma boa escolha. Ele finaliza deixando uma dica: “A respeito do consumo dos produtos feitos de farinha de trigo, trata-se de um produto modificado pelo homem, não natural, acontecendo a modificação do grão inteiro. A farinha de trigo tem um índice glicêmico muito alto, ou seja, ela é absorvida muito rápido e causa fome muito rápido, resultando num desequilíbrio metabólico. Ela funciona quase como o açúcar. E esse é o seu grande problema. Portanto, a minha dica é que você melhore os seus hábitos alimentares e tenha uma alimentação mais natural”. 

Sobre o movimento #Mude1hábito da Unimed-BH o médico diz que vê como uma forma de aproximar as pessoas e mostrar que médico também precisa de mudar alguns hábitos em prol da saúde. “Eu acho uma iniciativa extremamente interessante para aproximar as pessoas, mostrar que o médico também tem as suas aflições, adoece, fica obeso, tem dificuldades com alimentação e que, também, sofre da mesma forma que o paciente. Então, acredito que aproxima o médico do paciente”, finaliza.

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