Em busca do equilíbrio: cooperado une música à acupuntura
Acupunturista, músico e pintor, ele diz que um estilo de vida saudável está por trás de tudo aquilo que as pessoas buscam
Você já ouviu falar em sitar? E no israj? Esses são instrumentos musicais indianos tocados pelo médico cooperado da Acupuntura, Carlos Eduardo Guimarães, aprendidos nas viagens que fez ao país para a realização de cursos da sua especialidade. Além do sitar ou cítara, instrumento de cordas dedilhadas derivado da lira, e do israj, tipo de violino indiano, o cooperado toca violão, já gravou dois LPs, fez shows, se apresentou em um mosteiro de Ouro Preto e é amigo de Lô Borges, uma das referências do Clube da Esquina.
Toda essa experiência musical chegou até o tratamento que ministra na acupuntura, porque ele acredita que a música e a pintura – o acupunturista criou mais de 100 quadros e já expôs em galerias do estado -, também podem ser agentes de cura. Com as referências dos psiquiatras Nise da Silveira e Carl Gustav Jung, que recorreram às criações artísticas para complementar seus estudos e tratamentos, Carlos resume: “Busco perceber o paciente através das suas afinidades, oferecendo a ele uma maneira de se equilibrar”. |
O cooperado explica que a música tem frequências que podem influenciar no funcionamento do organismo, devido às ressonâncias e ondas emitidas. Pensando nisso, ele utiliza uma técnica conhecida como Mubum Dashin, que propicia percussões por meio de bastões, e a condução de frequências musicais diretamente nos pontos de acupuntura. |
Sua admiração pela medicina oriental vem da experimentação milenar e efetividade, dentre outros fatores. “Essa medicina vê o ser humano integrado a tudo: clima, ação das emoções, genética, alimentação e, principalmente, aos órgãos dos sentidos. Por meio do olfato, tato, audição, paladar e visão, o ser humano tem suas relações e informações do mundo em que vive”, acredita. Para ele, incluir a acupuntura junto a outros tratamentos constitui um importante ato sinérgico, por considerar uma terapia que diminui gastos e reduz o tempo de tratamento.
“Uma vida saudável está por trás de tudo aquilo que a maioria das pessoas pretende”, conclui o acupunturista, avaliando a prática regular de exercícios físicos, massagens, meditações, alimentação e tratamentos mais naturais como uma nova maneira de ver a vida. |
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